FHM #95: Retrô - Botafogo Campeão brasileiro de 1995

       

         Olá pessoal 

         O tema da semana Retrô será o Botafogo, o último título nacional do time da estrela solitária com o time mais memoráveis das últimas 2 décadas de Tulio Maravilha, Wagner, Sergio Manoel. O campeonato de final conturbada, jogos inesquecíveis como derrotas, vitórias e polêmicas de arbitragem além de uma dupla de ataque potente histórica com Donizete Pantera e Tulio. 




      Time base: Wagner, Wilson Goiano, Gotardo, Gonçalves,Andre Silva;Jamir, Leandro, Ávila, Beto(Iranildo), Sergio Manoel; Donizete Pantera, Tulio Maravilha

       Técnico: Paulo Autuori 
       Presidente do Clube a época: Carlos augusto Montenegro  

      Um campeonato acertado as pressas, regulamento fechado 1 mês antes da competição, todos contra todos em 2 fases com 24 clubes dividido em chave A e B   para chegar parte final: Semifinal e final com os campeões de cada chave na fase 1 e 2. Resultado foi Fluminense (líder do chave B fase 1)  x Santos (líder do chave B Fase 2) , Cruzeiro(Líder do chave A na Fase 1) x Botafogo(Líder do chave A na fase 2).   

     A baixo segue alguns trechos do texto do Todo futebol sobre a jornada do Botafogo até a semi:  

  

  "A estreia no primeiro turno

O Glorioso foi para Salvador, onde enfrentaria o Vitória na largada do grupo A do Brasileirão. No Barradão, empate em 2-2. Túlio e Jamir marcaram para o Bota, Marcelo Alves (contra) e Nei Santos fizeram para o Leão da Barra.

A primeira vitória

Logo na segunda rodada, contra o Paysandu, o alvinegro mostrou suas garras. Jogando no estádio de Caio Martins, Túlio roubou a cena e emplacou três gols diante do Papão, que diminuiu com Gilmar Francisco.

A primeira derrota

Em Bragança Paulista, pela quarta rodada, o Bragantino venceu o Botafogo no estádio Marcelo Stéfani por 1-0, gol de Kelly, aquele mesmo atacante que teve grande fase no Atlético Paranaense no fim dos anos 1990.

O jogão

Na 10ª rodada da primeira fase, o Botafogo foi até Belo Horizonte para pegar o Cruzeiro de Ênio Andrade. E em um grande jogo de oito gols, perdeu por 5–3. Marcelo Ramos (3x) e o possante Paulinho McLaren (2x) marcaram para a Raposa, Narcizio (2x) e Túlio fizeram os do Alvinegro. " 

 
       O reencontro do Fogão com o Cruzeiro foi a revanche do Jogão, 5 - 3 em minas, tendo os duelos da semifinal para mostrar o seu valor e foi uma batalha muito dura nos 180 minutos decidido nos empates. Jogos de ataque incessante, defesas espetaculares e um verdadeiro teste para cardíaco para a torcida no Maracanã na volta segurando o 0 a 0. 

      "No Maracanã, outro empate, agora sem gols. Os times lutaram até o fim por um lance que pudesse tirar o zero do placar, mas a trave impediu o Bota em duas ocasiões e o Cruzeiro em uma. Para o último duelo, os alvinegros de General Severiano teriam o Santos pela frente, em mais jogos de arrepiar."
       As finais contra o Santos foram os destaques: a vitória no Rio e a polêmica volta no Pacaembu com a arbitragem de Marcio Rezende. A vitória em casa foi crucial para os planos do Botafogo, que em São Paulo encarou  um jogo duro em que o time santista podia ter virado o jogo se não fosse a sorte, o juiz e o destino de campeão daquele time. 

      Longe do mérito da arbitragem que de fato influenciou no placar, mas a qualidade do time e o resultado no Rio justificam a vantagem, se o Santos tivesse ganho lá a história era diferente e juízes erram em finais, jogos sem valor e em clássicos.  

     Alguns trechos sobre a final: 

       "O Pacaembu lotou para ver o último capítulo do Brasileirão de 1995. E o espetáculo não decepcionou. Chances claras de gol, polêmicas, controvérsias e claro, o título, abrilhantaram a tarde de 17 de dezembro daquele ano. E além da derrota, os santistas tiveram muito o que lamentar, já que a arbitragem manchou o segundo jogo da decisão.
          ... 
       Camanducaia testou para a meta em falta cobrada por Marcelo Passos, mas o juiz anulou o segundo gol do Peixe, de forma equivocada. Dois defensores botafoguenses davam condição para o atacante. O resto da partida foi um doloroso drama em que Wagner foi protagonista, salvando o Bota de levar dois ou três gols e perder a final. Os cariocas também chegaram perto: Donizete chegou com perigo e acertou a trave de Edinho." 
     Aquele apito final encerrou um jejum que vinha de 68, somente aquele time poderia tirar o Botafogo de uma seca de títulos nacionais, a personalidade de Tulio Maravilha: Decisivo e artilheiro, Wagner: Um paredão,  Sergio Manoel: O grande meia, Gotardo e Gonçalves: a dupla de zaga. Roubado ou predestinado, ganhar pelo time da Estrela Solitária  é um fato especial que deve ser relembrada pelas glórias do passado e mirando um dia ver um time tão bom quanto se formar. 

     Fontes
         
       É isso, pessoal 
       Até a próxima 

      

       
           

Comentários

confira :

Giro dos esportes #19: O Lento retorno do futebol e a crise

Sinto falta dos desenhos japoneses na TV