Resenha 2 cabeças: Science fell so i try to prove it (Anime)



                  Olá pessoal

              A resenha de hoje é sobre anime, um de temporada para variar, da crunchyroll de um gênero popular nos mangás que ganhou adaptação tanto live action e nas telas como anime, Science Fell In Love, So I Tried do Prove it ( Rikei ga Koi ni Ochita no de Shomei Shita Mita no original) é uma comédia romântica de Alfred Yamamoto que se passa no meio acadêmico na tentativa (Ridícula) de provar a teoria do amor entre os protagonistas através de método científico que causas diversas sensações ao longo de 12 episódios.

               O estilo de desenho na tela é tradicional com traços leves, compostos de muitas cores e cenários diversos e abertos em vez de uma visão repetida do laboratório. Do contrário que a expectativa do nome e do poster do anime tem a exploração de espaços desde o espaço ao ar livre, o terraço, a cidade e até a ilha que se passa a parte final da trama, tudo isso tem um jogo de claro e escuro para dar um clima ao acontecimentos representando a parte da comunicação não verbal deles funciona se integrando ao ambiente o tom de neutro, romântico ou frio para o desenvolvimento da relação deles.

            O texto é um show a parte que varia de longos trechos científicos até momentos de fofura entre cortada com uma cena engraçada por causar muita vergonha alheia. A narradora é Kanade que acompanha a louca rotina do experimento proposto no primeiro episódio em que a confissão de um amor vira tema de uma longa pesquisa biológica/Psicológica sobre como reconhecer uma paixão ou o início do relacionamento dos seus "Senpai" do laboratório Ikeda. A linguagem aqui é utilizada para tanto dar um embasamento acadêmico a serie animada como expressar sentimentos comuns de forma humorística seja fisicamente ou nas escolhas de palavras difíceis para situações simples.

               O núcleo de personagens é bem curto, os seis membros do laboratório, a presença da ex aluna que mexe com a trama, além de coadjuvantes que completam situações constrangedoras do cotidiano. Dessa forma se desenvolve um pouco da história e da relação prévia de cada um deles que tem o elo de mostrar o típico comportamento japonês de certa introversão que faz uma narrativa dentro da universidade acontecer num grupo pequeno. Apresentando pessoas que poderiam ser casais, o professor Ikeda que é o mais velho, a novata que busca segurança e a pessoa externa a todos, a simulação de entrada de uma figura misteriosa.

               As sensações que você tem ao longo dos episódios curtos de 20 minutos vão desde o coração quentinho de ver aproximações, de vergonha de diversas cenas, de rir do ursinho (Chamado de Rikekuma) e da falta de noção da realidade dos protagonistas e a empatia que você tem de perceber que é apenas um casal de tímidos tentando aprender a namorar.

            O acerto de explorar clichês românticos e ter dois personagens principais com uma espécie de carisma especial pelo diferente, ambos são mestres no conhecimento científico porém uma ausência de vivências comuns, ligando o espectador para a dificuldade de adquirir uma experiência amorosa que é comum para pessoas que vivem o dia a dia e se relacionam com as outras como eu e vc. A ciência é parte que complementa os aspectos de relacionamento colocando tudo que agente tem por natural a base de números, pesquisas e experimentos para falar de emoção de um abraço, de um beijo, de um encontro e etc.

               O tema acadêmico traz identificação a quem também esta sujeito aos mesmos problemas como falta de ideias para uma tese, pressão por resultados, temas poucos explorados ou estranhos, métodos que podem ser validados depois de analise de todas as probabilidades, ouvir a opinião dos veteranos em busca de opções ou soluções a pontos parados da pesquisa. Dificuldade de provar qualquer visão sobre objeto de estudos é ter argumentos tirados por tantos parâmetros e experimentos se torna um peso que alguns conseguem entender.

            A conclusão sobre o anime é que tem muitos pontos positivos, é feita para agradar diversos públicos com o humor, amor, ciência, slice of life e etc além de apresentar o trabalho acadêmico de forma leve tem um roteiro que propõem enxergar o campo científico em qualquer coisa e apontar para o essencial do amor e suas complicações que não podem ser explicadas.

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                       É isso, pessoal
                      Até a próxima

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