Crônica da semana: Pontos de vistas

 Olá pessoal 

  Há de dizer que não havia um tema bem claro na cabeça, o que me lembrou de um negócio que eu noto que é a falta de respeito a um ponto de vista que não é o seu, a geração que não sabe levar uma discordância com respeito por causa da internet. Antes da geração de hiper informação e da conexão o tempo todo, havia um ponto de convivência pois, a necessidade de conviver faz com que mesmo adversários políticos, jogadores de times rivais e casais que se odiavam tinham menos lugares para frequentar e saber lidar com a impossibilidade de cancelar alguém para envergonhar do convívio social. 

   A verdade da questão de bolha social sempre existiu, dos bairros escolhidos para ricos e pobres ou diferentes raças, entretanto o conceito de ser incapaz de criar um ambiente que acolha todo mundo é muito forçado por algoritmo que te coloca no conforto de evitar contato com ideias opostas ou levemente conflitante como uma variação de linha de política, rivalidades regionais e etc. É clichê falar que a rede de anonimato virtual criou muito valentão e todo mundo fica mais intolerante se alguém se posiciona de forma mais diferente, este é a armadilha da falta de um rosto e uma pessoa que pode pagar por seus crimes, não dizendo que quando todo mundo sabia quem era fascista, racista ou militante extremista as coisas eram mais fáceis mas, o problema é que antes existia medo de ser absurdo e agora, existe liberdade de ser um monstro. 

   O conceito de uma narrativa social onde todo mundo fala é simples, todo mundo se posiciona e se isso for bom para debate público a sociedade evolui pois, a capacidade de dialogar sobre o propósito de entendimento no essencial e não se preocupar que os extremos não concordam, afinal o processo de vida sobre socialismo e capitalismo não acontecem ao mesmo tempo. A nossa necessidade seria reaprender a ouvir e depois discordar, evitar esse movimento de cancelamento de lado a lado que apenas direita ouve direita e esquerda ouve os seus pares, equilíbrio em quem tem o discurso nos leva a ser mais civilizados em relação a problemas comuns. 

    A vida seria mais fácil se sentar e conversar sobre um obstáculo fosse possível, a questão de levar menos a sério as redes sociais e na realidade do dia a dia com umas três frases  acertassem certas diferenças bobas. Isso não quer dizer que as brigas por menos racismo, homofobia, xenofobia são injustas, porém as pequenas causas como poderia parodiar aqui como um desentendimento por uma conta no bar, uma briga de vizinho, comportamento inadequados pudessem ser resolvidos com um pouquinho de paciência e de humanidade.  Já passou do ponto o conceito de comportamento de manada e de que existe inimigo mortal como se todo mundo vivesse em um duelo com espadas.

    É isso, pessoal 

   Até a próxima 



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