Crônicas das escolas #4: Reforma, prisão e evasão

 

    Olá pessoal

   Tratando da escola na sua estrutura física, o prédio que sedia a instituição que é o problema e solução, como em meio a mais de três reformas educacionais nacionais, a questão das melhoras nos espaços escolares ficou em segundo plano,  um marco que certas ideias mudam, mas esta relacionada a imagem da cultura popular de que o colégio é feito para segurar os alunos dentro.

    O termo reformar para as escolas significou reforçar segurança, e entretanto não foi para ser mais acolhedora com o processo de tirar o aspecto de prisão, manicômio que os prédios mais antigos tem, lembrando que em algum grau a universalização quis tirar as crianças das ruas e dos locais perigosos e acabou sendo um incentivo a arquitetura do medo, cercando dos muros altos e grades para conter a energia de crianças e adolescentes que desafiam o sistema educacional.  O aluno preso na escola para os pais saberem onde eles estão e que estão comendo, muito pouco para um prédio que era para ser um local para aprender em todos os sentidos.

   O modo como à escola é creditada como a salvação, porém constrói um lugar que espacialmente limita e expulsa quem não se adapta a ele, deste que poderia ser o início da vida de ensinamentos práticos e escolares de uma geração. A evasão era o problema dos  jovens largar a escola e cair na vida de adulto sem preparação, hoje a questão é outra; O número de evasão diminuiu e o que surgiu é que a proteção social de benefícios sociais leva a presença de alunos que se sentem desalentados pelos espaços e que são esquecidos. Dos males o menor, se não evadem, o problema é que quando fogem  percebemos e buscamos soluções, e então  que fazer com o aluno que vem e não faz parte do processo de aprendizagem.

    No mundo ideal, mudaria o peso da instituição com a função de naturalmente atrair os alunos e não prender eles a força como o depósito de crianças e adolescentes como a prisão ou um orfanato. O nosso trabalho no mundo real é tornar a escola um lugar mais atrativo e seguro para que as pessoas possam aprender, gerando vontades dos alunos em ficar sem a necessidade de tantas grades. 

   É isso, pessoal

   Até a próxima 

 



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