Samurai miyoshi #57: Felicidade de pequenos gestos



                                       Olá pessoal

                     O tema da nossa reflexão é a percepção sobre as coisas invisíveis do cotidiano que ficaram mais amostra depois da redução de mobilidade. O poder das pequenas ações sobre o espírito dos Homens, ao conquistar o domínio da situação mais simples como a arte culinária, da economia domestica e da educação dos filhos pode ser fonte de infinita felicidade.

Samurai Miyoshi:


                      A vida é feita de pequenas e grandes felicidades, o modo como enxergamos elas tem a ver com a nossa visão da vida como uma lente que se altera para ver a distancias diferentes. Os otimistas veem em detalhes como estes que se amplificam no isolamento, motivos para se empenhar em algo pouco usual e os pessimistas projetam neste momento o vazio onde o território é das menores alegrias do dia a dia. 

         A capacidade de sentir é uma das dádivas que a jornada nos ensina com o tempo, não se nega o fluxo da emoção seja ela o medo ou alegria. A empatia por gestos simples e com as pessoas próximas é um caminho que nos diz sobre autoconhecimento e maturidade de ver a realidade como algo mais palatável, nem todo a ação é grandiosa ou cansativa, pode ser como uma folha caindo da arvore simples e significativa. 

         O processo que se iniciou nessa crise é que as pessoas começaram a entender que o que ficava escondido entre correria e ausência da própria casa e família se tornaram o principal da sobrevivência ao temor do invisível, sobrando a opção do retiro domestico. Em tempos difíceis foi necessário lembrar do necessário quando o supérfluo ficou inacessível, o básico para viver esta ao alcance das mãos como o espaço simples para trabalhar, objetos para se divertir e a companhia da pessoal essencial seja um familiar ou companheiro. 

          A comunicação ganhou seu valor, ouvir a voz e olhar nos olhos de quem esta distante é algo que faz muita falta, e não perca o seu poder de expressar a distância. A velocidade das palavras digitadas nos apps de mensagem não refletem a necessidade de conversa com o mínimo contato visual e da qualidade de falar e ser entendido verdadeiramente, passando a quarentena por um breve instante as pessoas estarão contentes em rever as outras com quem convivem em seus lugares de estadia como escolas, trabalhos, restaurantes e faculdades. 

          Destes tempos sombrios que saiamos apreciando as coisas que vemos a nossa frente e as outras que sentimos apenas como olhamos de perto. A nossa vida vai mudar e a questão é que a humanidade pós trauma separará quem aprendeu daqueles que seguem iguais em seu egoísmo. 

          Até a próxima, caro visitante 

              dia 3/5 - Ano do Rato 

 
                    三好

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