Cultura super acessível e 100 anos de Nelson Rodrigues


Nelson Falcão Rodrigues  nascido dia 23 de agosto de 1912, é um dos recifenses mais ilustres, grande dramaturgo ,jornalista,cronista esportivo,Nelson Está completando cem anos e as comemoração já estão na programação cultural da cidade. Os  texto de Nelson mesmo escritos já a algum tempo são atuais e prendem o expectador a história, ao menos a mim  ele conseguiu fisgar! Eles tem uma simplicidade e ao mesmo tempo são complexos em de certa malicia que trás um humor um pouco mais apurado, até algum tempo atrás admito que não tinha muito conhecimento das obras deste artista,porém agora que conheci um pouco mais minha vontade é de continuar conhecendo indico a vocês amigos leitores que façam a mesmo um bom jeito de fazer isso é ver uma  das peças de texto dele que estão pela cidade durante a comemoração do seu centenário,sugiro as peças :
A Falecidasaiba mais
ELENCO 
Maria Luisa Mendonça e Lucélia Santos 
- Zulmira
Lara Córdulla - Madame Crisálida
Gésio Amadeu - Oromar / Segundo cunhado / Doutor Borborema
Rodrigo Fregnan - Tuninho
Luciana Caruso - Primeiro parceiro / Segunda mulher / Vizinha
Tatiana de Marca - Segundo parceiro / Segundo homem
Claudinei Brandão - Primeiro funcionário
Willians Mezzacapa - Timbira
Rafael Boese - Segundo funcionário / Primeiro homem / Primeiro cunhado / Garçom
Jady Forte - Primeira mulher
Léo Stefanini - Pai / Pimentel
Jackie Obrigon - Mãe
Alessandro Hernandez - Chofer / Nelson Rodrigues
A partir do dia 8 de setembro, Lucélia Santos assume o papel de Zulmira, permanecendo em cartaz até 2 de dezembro.
FICHA TÉCNICA 
Direção geral e artística 
- Marco Antônio Braz
Assistente de direção -  Leo Stefanini
Cenário e adereços - J. C. Serroni
Figurino - Telumi Hellen
Iluminação - Wagner Freire
Trilha - Tunica Teixeira
Imagens e projeção - Andre Hã
Fotos  -  João Caldas
Produção executiva - Egberto Simões
Direção e coordenação de produção - Selma Morente e Celia Forte


 E O  Boca de Ouro:    saiba mais
ELENCO 

Marco Ricca 
- Boca de Ouro
Rodrigo Fregnan - Nelson Rodrigues / Repórter / Locutor
Léo Stefanini - Dentista
Rafael Boese - Secretário / Fotógrafo
Alessandro Hernadez  - Caveirinha
Lara Córdulla - Dona Guigui
Claudinei Brandão  - Agenor
Willians Mezzacapa - Leleco
Lívia Ziotti - Celeste
Gésio Amadeu - Preto
Luciana Caruso - Primeira Grã-fina
Jackie Obrigon - Segunda Grã-fina / Primeira criança
Tatiana de Marca - Terceira Grã-fina / Maria Luiza
Jady Forte 
- Segunda criança / Outros 
FICHA TÉCNICA 
Direção geral e artística 
- Marco Antônio Braz
Assistente de direção -  Leo Stefanini
Cenário e adereços - J. C. Serroni
Figurino - Telumi Hellen
Iluminação - Wagner Freire
Trilha - Tunica Teixeira
Imagens e projeção - Andre Hã
Fotos  -  João Caldas
Produção executiva - Egberto Simões
Direção e coordenação de produção - Selma Morente e Celia Forte
Produção de Morente Forte Produções Teatrais
         
        Ambas em cartaz no teatro do SESI- SP  Av. Paulista 1.313 (Metro Trianon-Masp)  cada ingresso custa R$10,00 a inteira e R$5,00 a meia. Vale a pena conferir.
         Também confira alguns vídeos que felizmente  estão disponíveis no you tube e em DVD,de uma serie baseada nas obras de Nelson Rodrigues que foi exibida em 1996 no Fantástico pela Rede Globo  A  a vida como ela é   devo dizer que é uma adaptação muito bem feita, com ótimos atores e ótima direção e que tem um toque a mais com a excepcional narração feita por José Wilker ,em um dos vídeos encontrei a sinopse : 

Durante dez anos, de 1951 a 1961, Nel­son Rodrigues escreveu sua coluna A vida como ela é para o jornal Última Hora, de Samuel Wainer. Seis dias por sema­na, chovesse ou fizesse sol. A chuva podia ser como a do quinto ato do Rigoletto e o sol, daqueles de derreter catedrais, se­gundo ele. Todo dia, com uma paciência chinesa e uma imaginação demoníaca, Nelson escrevia uma história diferente. E quase sempre sobre o mesmo assunto: adultério. Desse tema tão simples e tão eterno, ele extraiu quase 2 mil histórias. Os ficcionistas que fingem se levar a sé­rio precisam de toda uma aura de misté­rio para criar. Nelson dispensava esse mis­tério. Chegava cedinho à redação, acendia um cigarro e, na frente dos colegas, entre miríades de cafezinhos, escrevia A vida como ela é As histórias saíam de casos que lhe contavam, da sua própria obser­vação dos subúrbios cariocas ou das cabe­ludas paixões de que ele ouvira falar em criança. Mas principalmente da sua me­ditação sobre o casamento, o amor e o desejo. O cenário dos contos de A vida como ela é é o Rio de Janeiro dos anos 50. Uma cidade em que casanovas de plantão e mulheres fabulosas flertavam nos ônibus e bondes; em que poucos tinham carro, mas esse era um Buick ou um Cadillac; em que os vizinhos vigiavam-se uns aos ou­tros; e em que maridos e mulheres viviam sob o mesmo teto com as primas e os cunhados, numa latente volúpia incestuo­sa. Uma cidade em que, como não havia motéis, os encontros amorosos se davam em apartamentos emprestados por amigos — donde o pecado, de tão complicado, tor­nava-se uma obsessão. E uma época em que a vida sexual, para se realizar, exigia o vestido de noiva, a noite de núpcias, a lua-de-mel. E em que o casal típico — e, de certa forma, perfeito — compunha-se do marido, da mulher e do amante.
E Agora algumas frases de Nelson Rodrigues:

v  "Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."

v  “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida.Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...”

v  “Não existe família sem adúltera.”

v  “O pudor é a mais afrodisíaca das virtudes”

v  “Só o inimigo não trai nunca.”

v  “Convém não facilitar com os bons, convém não provocar os puros. Há no ser humano, e ainda nos melhores, uma série de ferocidades adormecidas. O importante é não acordá-las.”




POR : Jessica Marques

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