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Mostrando postagens de setembro, 2023

FHM #166: Editorial - SAF's rebaixadas e o problema da comparação do dinheiro árabe.

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    Olá pessoal    O tema de hoje é um ponto de vista sobre o campeonato e o problema de realidade do Brasileiro em entender potencialidade nas SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o estágio inicial é este que vai salvar o barco da falta de grana e de competitividade,  e a partir disso teremos outros grandes clubes virando empresa por motivo mais nobres e reais como pode ser o caso do Galo. O fato de vários time da nova lei ou do modelo antigo de clube empresa estarem na zona de rebaixamento é um demonstrativo que reorganização estatutária é o primeiro passo e não uma solução definitiva para um clube.       A  situação de Coritiba (primeira SAF de investimento nacional), América Mg (gestão empresarial) e Vasco (Holding da 777)  e as ameaças a Bahia (Grupo City) e Cruzeiro (Holding do R9),  reflete o mínimo do desentendimento da noção de novo rico ou gestão fora das mão de presidentes e conselheiros. Qualquer compra de ...

Crônicas das escolas #4: Reforma, prisão e evasão

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      Olá pessoal    Tratando da escola na sua estrutura física, o prédio que sedia a instituição que é o problema e solução, como em meio a mais de três reformas educacionais nacionais, a questão das melhoras nos espaços escolares ficou em segundo plano,   um marco que certas ideias mudam, mas esta relacionada a imagem da cultura popular de que o colégio é feito para segurar os alunos dentro.      O termo reformar para as escolas significou reforçar segurança, e entretanto não foi para ser mais acolhedora com o processo de tirar o aspecto de prisão, manicômio que os prédios mais antigos tem, lembrando que em algum grau a universalização quis tirar as crianças das ruas e dos locais perigosos e acabou sendo um incentivo a arquitetura do medo, cercando dos muros altos e grades para conter a energia de crianças e adolescentes que desafiam o sistema educacional.   O aluno preso na escola para os pais saberem onde eles estão e que ...

Crônica da semana: Pontos de vistas

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 Olá pessoal    Há de dizer que não havia um tema bem claro na cabeça, o que me lembrou de um negócio que eu noto que é a falta de respeito a um ponto de vista que não é o seu, a geração que não sabe levar uma discordância com respeito por causa da internet. Antes da geração de hiper informação e da conexão o tempo todo, havia um ponto de convivência pois, a necessidade de conviver faz com que mesmo adversários políticos, jogadores de times rivais e casais que se odiavam tinham menos lugares para frequentar e saber lidar com a impossibilidade de cancelar alguém para envergonhar do convívio social.     A verdade da questão de bolha social sempre existiu, dos bairros escolhidos para ricos e pobres ou diferentes raças, entretanto o conceito de ser incapaz de criar um ambiente que acolha todo mundo é muito forçado por algoritmo que te coloca no conforto de evitar contato com ideias opostas ou levemente conflitante como uma variação de linha de política, rivalid...

Culturapop em analise #86: Filmes de heróis e o momento de virar a chave.

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   Olá pessoal   O tema de hoje é cinema, não tem haver com treta de mercado ou opinião pessoal, o que dizer do modelo mais lucrativo para encher as salas de fãs do que com as produções adaptando histórias dos quadrinhos e videogames, entretanto a falta de formula na DC e o excesso de produções da Marvel, os vilões da Sony e no final, o público se cansou com justiça do abandono criativo ou da incapacidade de fazer conexões e boas histórias ao mesmo tempo.     Podemos citar as inúmeras falhas dos estúdios em ouvir os fãs neste momento de crise criativa e de bilheteria pós pandemia. O que me importa dizer é que precisamos de uma pausa na produção em massa se isso torna os filmes de heróis muito genéricos ou servindo apenas de ponte para outro filme ou série, a falta da grana já bateu e as reuniões acontecem dos engravatados em entender a primeira crise do nicho de adaptações de aventuras heroicas seja Marvel, DC ou concorrentes. O que anda faltando é abertura...

samurai Miyoshi #70: Legado é mais que herança

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       Olá pessoal      O tema de hoje é sobre o que deixamos para o mundo, o fato de que partir não significa que as nossas ideias e heranças materiais não sirvam para que outros sigam em caminhos inspirados por você ou outra pessoa notável que existiu no mundo. A reflexão é que em um mundo materialista, esquecer que este legado positivo é formato de histórias, ensinamentos que não precisam ser grandes e pomposos e o aspecto final: a semente para uma geração melhor que a sua.  Samurai Miyoshi:      Olá visitante, Bem vindo ao dojo.    A reflexão sobre o legado, o que podemos colocar sobre tudo que passamos a frente com nossas palavras, ações e registros para a posterioridade. O ponto é que acreditando na visão religiosas ou racionais, essa escolha por construir um conjunto de momentos na sua biografia é sua, querer ser importante e fundamental para 1 ou 1000 pessoas e ter responsabilidade nas mensagens que deixa...

De Olho Neles: Editorial - A educação e o problema para o futuro.

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      Olá pessoal   O texto não tava na pauta, entretanto a explosão de paralisações e de ameaças a cursos superiores públicos, me lembra como a mídia despreza a briga por sobrevivência do direito a educação como o pacote de medidas que se somam desde 2016 provocando crise e desmonte estadual e nacional. O status de meio para o futuro que se deixa largado no presente com as crises que não deviam existir se o projeto econômico visa-se a projeção de um pais melhor.    O ponto de vista de quem esta tendo o curso sucateado como o projeto do Governo de SP que caminha a um futuro sombrio da USP, um estudante de Letras que viu como em 7 anos a desmontada peça por peça a estrutura de um curso que pede socorro para existir. A FFLCH sofre com a falta de professor, ameaça do mercado contra curso de Humanas que não tem viabilidade de serem "comprados" por interesses externos, como se define dentro da visão de quem esta dentro que é a entrada do capital privado na Insti...

Crônica da semana: O choro dos anônimos no transporte público.

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    Olá pessoal    O texto de hoje é sobre um olhar curioso sobre a invisibilidade e da nossa sensação de solidão, partir do ponto que a nossa convivência na locomoção de uma cidade grande via ônibus e metro é quase como o pedágio diário de sociabilidade, ou seja se vê pessoas como o fato cotidiano. O que sai da linha de normalidade, é o assunto do texto que vamos escrevendo: a sensação que ninguém vai te perguntar o que tá acontecendo, a pessoa que chora porque não dá para segurar e acontece no transporte público voltando para casa.     Os episódios que me inspiraram foram o choro desesperado de uma moça no ônibus elétrico há mais de uma década e a moça que recebeu uma noticia triste (eu acho) e as lágrimas correram no rosto entre duas estações no metrô. Um bônus é a história de um amigo que estava triste e chorou no ônibus, copiosamente e todas essas histórias, se somam a quem aproveitou o vazio ou a indiferença para deixar o pranto cair dos olhos po...