Culturapop em analise #86: Filmes de heróis e o momento de virar a chave.
O tema de hoje é cinema, não tem haver com treta de mercado ou opinião pessoal, o que dizer do modelo mais lucrativo para encher as salas de fãs do que com as produções adaptando histórias dos quadrinhos e videogames, entretanto a falta de formula na DC e o excesso de produções da Marvel, os vilões da Sony e no final, o público se cansou com justiça do abandono criativo ou da incapacidade de fazer conexões e boas histórias ao mesmo tempo.
Podemos citar as inúmeras falhas dos estúdios em ouvir os fãs neste momento de crise criativa e de bilheteria pós pandemia. O que me importa dizer é que precisamos de uma pausa na produção em massa se isso torna os filmes de heróis muito genéricos ou servindo apenas de ponte para outro filme ou série, a falta da grana já bateu e as reuniões acontecem dos engravatados em entender a primeira crise do nicho de adaptações de aventuras heroicas seja Marvel, DC ou concorrentes. O que anda faltando é abertura criativa, dificuldade de conexão de universo, histórias pouco carismáticas ou a soma de tudo?
O momento para virar a chave é bem simples, entender que o certo desleixo nas produções atuais esta fazendo que o fã vai embora de franquias e que deixe de assistir os longas por perder a credibilidade. O que se precisa é fazer um reboot das práticas, parar de criar certas histórias tampão e pensar que o fator cinemão é o que faz as pessoas gastarem seus salários no cinema e merchandising, a partir que se normaliza fracassos que servem de ponte para o grande evento final, o problema é que seguindo assim não haverá público para um vingadores, Liga das Justiça e eventos grandes do Homem Aranha.
O que esperar do futuro é que muda agora ou morre, deste ponto de vista temos que DC tem muito a melhorar e que a Marvel se perdeu em ter uma formula muito repetida e que precisa de variantes para ser atrativa, filmes que correm por fora como o universo Sony é coadjuvante e pode dar um longa bom de vez em quando. Isso vai acontecer nos próximos anos, não é garantido mas é uma tendência que vale para outros mercados, o ingresso do cinema a partir de agora tem que valer o risco na hora de sentar e assistir.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes