FHM #166: Editorial - SAF's rebaixadas e o problema da comparação do dinheiro árabe.
O tema de hoje é um ponto de vista sobre o campeonato e o problema de realidade do Brasileiro em entender potencialidade nas SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o estágio inicial é este que vai salvar o barco da falta de grana e de competitividade, e a partir disso teremos outros grandes clubes virando empresa por motivo mais nobres e reais como pode ser o caso do Galo. O fato de vários time da nova lei ou do modelo antigo de clube empresa estarem na zona de rebaixamento é um demonstrativo que reorganização estatutária é o primeiro passo e não uma solução definitiva para um clube.
A situação de Coritiba (primeira SAF de investimento nacional), América Mg (gestão empresarial) e Vasco (Holding da 777) e as ameaças a Bahia (Grupo City) e Cruzeiro (Holding do R9), reflete o mínimo do desentendimento da noção de novo rico ou gestão fora das mão de presidentes e conselheiros. Qualquer compra de departamento de futebol é um risco para os dois, escolhas boas podem levar a vida tranquila do RB Bragantino ou um bom pico técnico do Botafogo e também escolhas ruins podem colocar o começo do projeto a perigo como acontecem rebaixamentos de Genoa e Valladolid. A liderança do Fogão e como o foco em outras competições tira o foco que times que tentam ter gestões profissionais estão patinando e isso reflete que estes times estão tentando evitar a estatísticas de times médios caem a cada 3-5 anos caso América Mg, Coritiba e os times que voltam da Serie B são tendenciosos a cair novamente como Vasco, Bahia, por incrível que pareça estava no script do campeonato.
O nosso problema de mídia é entender que foi comprado, vai brigar em curto prazo por algo e isso não é realidade, apenas do Manchester City, PSG, Newcastle United, RB Leipzig e etc. O processo de melhora na estrutura e elenco demora a maturar e nisso pode cair e voltar com mais tranquilidade, contratar trabalhos longos e aplicar essa cultura anti cartolagem que é a gestão para dar lucro ao clube e o investidor. A brincadeira de novo rico é para torcida, o fato é que a maioria dos clubes tem dívidas altas e contas a pagar, depois de superado isso, uma SAF vai esbanjar dinheiro no mercado com mais vontade de ganhar.
O que me motiva a fazer essa analise é que mesmo que seja rebaixadas duas novas SAF's, o modelo é bom para o Brasil onde o futebol faliu nas mão de gente irresponsável. Clube pequeno e médio que aplica gestão do futebol vendida a investidor tem seus riscos e depende da seriedade de quem compra, cair ou ficar na beira da zona da degola é parte do processo para ver se estabiliza numa condição de time fixo de primeira divisão.
O modo como novas Sociedades anônimas crescem em cada divisão é importante para uma maior estabilidade de times novos ou tradicionais para que seja mais competitivo da Serie D até A com mais ideias plurais do que essas repetições de técnicos e de jogadores circulando por meio de empresários. Ressaltando que cada caso é um caso, existem péssimos empresários e aventureiros e que podem chegar no Brasil, tanto quanto empresas como o City, RB, Eagle Holding que parecem ter um projeto de rede interessante.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes