Histórias pra contar #11 : Litinho Capítulo 11 - Laços
Olá pessoal
Estamos a um passo de descobrir, afinal o destino de Litinho e sua complicada família nesta trama de tantos episódios neste semestre,escrito por Marcelo Oliveira. O Histórias pra contar serve como espaço para autores desconhecidos e comecei com um amigo para embalar, caso queira ter uma chance manda um email para nós e se der agente te publica na internet.
Flashback / Todos os capítulos até aqui.
- Capítulo 1 - https://goo.gl/MU26P3
- Capítulo 2 - https://goo.gl/BM9JRm
- Capítulo 3 - https://goo.gl/rnw7uf
- Capítulo 4 - https://goo.gl/d8sxaq
- Capítulo 5 - https://goo.gl/3YYs74
- Capítulo 6 - https://bit.ly/2LuyJTe
- Capítulo 7 - https://bit.ly/2JBvag7
- Capítulo 8 - https://bit.ly/2MPftAF
- Capítulo 9 - https://bit.ly/2K1R8dc
- Capítulo 10 - https://bit.ly/2zM6X35
Vamos ao nosso episódio de hoje : No meio da sala de espera da Delegacia, acontecia algo...
Capítulo
11 - Laços
O amor: que gerou o amor que girou
e
parou o amor que gerou toda dor e,
toda rima,
se acabou, morando na filosofia,
na metonímia, na metonímia da filosofia
(entre linhas)
na estilística, dialética.
Prosódica alquimia...
// ...ɐɔıɯinbןɐ ɐıposoɹd
´ ´
O amor: que gerou o amor que girou
e
parou o amor que gerou toda dor e,
toda rima,
se acabou, morando na filosofia,
na metonímia, na metonímia da filosofia
(entre linhas)
na estilística, dialética.
Prosódica alquimia...
// ...ɐɔıɯinbןɐ ɐıposoɹd
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Filosofia, o amor vence?
Pense,
volte,
aponte a sorte e aposte,
pense!
repete
se memorizar esquece
repete
o amor vence?
De repente,
tudo, parece, que vem ser: acontece.
— Que absurdo, Pedro! Parece aqueles poemas capengas que se usam nas legendas de fotos em redes sociais, sabe?? "se derrame, se der ame"
— Jean-Claude Van Damme. - Pedro exemplificava, de modo caricato, através de movimentos exagerados a imitar uma mistura de artes marciais.
— QUEEEEEE?????
As lembranças mais doloridas são aquelas das que mais gostamos e que deixamos contaminar pelo externo e, de modo mais grave, pelo o externo que se funde com o que se há dentro. Uma amalgama, ora doce, ora amarga, resultante do que não se diz, do que não se compreende e do que se cria pela expectativa. Quem nunca se traiu?
------------------------------------------------------------------------------------
— Você conheceu minha mãe e meu pai, padre? - o menino olhava o sacristão com uma inocência curiosa, daquelas que dão forma para aquilo que não se conhece, mas que muito se deseja.
— Não, Litinho, meu filho. Eu não os conheci. Mas sei que estão olhando por ti. Lá junto de Deus. No céu.
— Nós vamos para lá um dia, padre?
— Sim, meu filho. Iremos em nossa hora.
------------------------------------------------------------------------------------
— Eu não quero entender nada. NADA! Reginaldo não pensou em nós quando resolveu partir e isso tudo é culpa daquelazinha. Maldita seja e maldito seja seu filho. E se depender de mim, ele nunca saberá. Ou eu não me chamo Cristina.
------------------------------------------------------------------------------------
— Eu não posso contar, tia. Ela me ameaçou e disse que se eu abrir a boca as coisas ficaram feias pra mim. Que eu não conseguiria o emprego e que nada nessa cidade daria certo pra mim. Me desculpa, tia. Me desculpa.
------------------------------------------------------------------------------------
O primeiro a se manifestar na sala foi o delegado:
— Boa tarde senhores. Todos tiveram uma boa estadia?
Pense,
volte,
aponte a sorte e aposte,
pense!
repete
se memorizar esquece
repete
o amor vence?
De repente,
tudo, parece, que vem ser: acontece.
— Que absurdo, Pedro! Parece aqueles poemas capengas que se usam nas legendas de fotos em redes sociais, sabe?? "se derrame, se der ame"
— Jean-Claude Van Damme. - Pedro exemplificava, de modo caricato, através de movimentos exagerados a imitar uma mistura de artes marciais.
— QUEEEEEE?????
As lembranças mais doloridas são aquelas das que mais gostamos e que deixamos contaminar pelo externo e, de modo mais grave, pelo o externo que se funde com o que se há dentro. Uma amalgama, ora doce, ora amarga, resultante do que não se diz, do que não se compreende e do que se cria pela expectativa. Quem nunca se traiu?
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— Você conheceu minha mãe e meu pai, padre? - o menino olhava o sacristão com uma inocência curiosa, daquelas que dão forma para aquilo que não se conhece, mas que muito se deseja.
— Não, Litinho, meu filho. Eu não os conheci. Mas sei que estão olhando por ti. Lá junto de Deus. No céu.
— Nós vamos para lá um dia, padre?
— Sim, meu filho. Iremos em nossa hora.
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— Eu não quero entender nada. NADA! Reginaldo não pensou em nós quando resolveu partir e isso tudo é culpa daquelazinha. Maldita seja e maldito seja seu filho. E se depender de mim, ele nunca saberá. Ou eu não me chamo Cristina.
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— Eu não posso contar, tia. Ela me ameaçou e disse que se eu abrir a boca as coisas ficaram feias pra mim. Que eu não conseguiria o emprego e que nada nessa cidade daria certo pra mim. Me desculpa, tia. Me desculpa.
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O primeiro a se manifestar na sala foi o delegado:
— Boa tarde senhores. Todos tiveram uma boa estadia?
Continua na capítulo final....
É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes