CulturaPop em analise #39 : Lucratividade da diversidade

         

 

           Olá pessoal 

           Continuando o tema, vamos falar de mercado que percebeu o potencial de públicos antes ignorados, os filmes representativos tem feito muito sucesso seja nas premiações ou nas bilheterias ao redor do mundo. Entender que histórias de diversidade ou metáforas desse mundo atual fazem pessoas irem ao cinema para poder se ver dentro das telonas, se antes havia medo de se falar e mostrar essas visões diferentes, agora tem tido espaço. 

         O último Oscar houveram exemplos de êxito dessa nova onda do cinema, a indicação de Mulheres ao prêmio de Melhor diretor, destaque para filmes diferentes e o começo de uma nova era de padrão de produções. A atenção que tomou a indústria depois dos casos de abuso e a desmascarada convenção de homens brancos que havia se tornado A Academia sem décadas de renovação, fizeram que as mudanças viessem para valer e outros tipos de filmes tem ganho valor pela premiação.  A visibilidade tem sido fator para novos diretores, roteiristas tentarem algo novo e inserir narrativas diferentes de uma visão hétero - branco - Cis, isso continua com seu espaço mas dividindo com outros pontos de vista. 

        A identificação tanto quanto a representação cultural é um fator que fizeram "Mulher Maravilha" e "Pantera Negra" serem sucesso, tanto quanto "Lady Bird", "Três anúncios para um crime" e "Me chame pelo seu nome" fossem indicados a diversos prêmios. A construção de um cinema inclusivo para culturas diferentes, empoderamento e protagonismo feminino fazem parte da contemporaneidade do mercado, movido por lucros tem aceitado cada vez mais a entrada de ideias arejadas para produções de diversos portes sendo de filmes quase indies para até blockbusters de heróis. 

      A tendência é a partir de agora, a convivência de gêneros já estabelecidos que vão sempre fazer grandes bilheterias com novas histórias a ser contadas e protagonizadas por minorias. O processo de cinema passa a envolver mais gente, ter filmes sobre transexualidade, bissexualidade, cultura asiática e negra, além de histórias de mulheres são alguns exemplos de que outras narrativas existem e tem um público esperando por elas. 

      É isso, pessoal 

      Até a próxima