Editorial: Teste para a democracia com os resultados das Urnas

         
          Olá pessoal 

          O tema desse editorial é a triste situação que se estabelece com o fim do ciclo eleitoral de 2018, o crescimento da política representativa do medo e a polarização que gera violência oficializada contra minorias na figura do presidente, senadores, deputados que defendem a família tradicional e prestam a uma pauta retrógrada frente ao progressismo social que vinha até 2016.O medo do setor democrático da sociedade e a promessa de tempos onde o fantasma do fascismo vem atormentar novamente o Brasil. 

          A escolha da urna fez jus a cambaleante democracia abalada por golpes, quebrando a sequência de alternâncias de poder, o eleitor aceitou as propostas de um ex deputado com tendências proto fascistas, símbolo de uma série de preconceitos que demonstrou nos anos de legislativos, que se fez pouco produtivo que é um fato da sua longa carreira política. As pessoas abraçaram um discurso e não um plano de governo, se ausentou dos debates por estratégia para ganhar e manter votos, além de repetir clichês até o final para "Lacrar" com o cidadão médio e assim estabelecer sua popularidade no país do "Futuro. 

        O antipetismo vence na base do grito e da desculpa da Corrupção, não dá para negar o fato dos erros do Partido dos Trabalhadores porém era a opção pela liberdade e proteção das minorias. A insensibilidade social e o medo causado por fake news e desinformação, viramos reféns de pregadores de ódio, mentiras e preconceito, as pessoas saem do armário da neutralidade para ser eleitores de pautas ruins e antidemocráticas pois a nossa democracia não teve tempo de desenvolver um escudo social para que os alvos de sempre tivessem uma chance de sobreviver como os Negros, LGBTQ+, mulheres e estrangeiros. 

        O risco que agente aceita e outros resistem é viver sobre a sombra de um estado que pode virar autoritário e cercear a liberdade pelo descontrole do representante maior da nação, muitos discursos de ódio se baseiam nele e negar a responsabilidade disso é tampar o sol com a peneira. Quando o sangue de minoria corre pelo chão, as notícias virarem reais e as mudanças sociais forem para pior entenderemos que escolhemos violência, pobreza e desumanidade por dois números na urna. 

      O presidente eleito é burro, sem projetos e apenas com uma discursiva popular, o seu vice é militar que não tem medos de falar absurdos, muitos governadores são "Novos" ou conservadores, seus senadores são retrógrados e os deputados desqualificados. Neste cenário da democracia e os militares querendo cada vez mais poder, a situação tende a um fascismo desavergonhado com perseguição oficial e extraoficial, fique avisado que a resistência proposta a esquerda é entender que quando censurar, agredir e diminuir direitos, haverá gente para contestar tais medidas. 

      Miyoshi_niceguy, co criador do 2 cabeças viajantes e estudante da USP 

       É isso, pessoal 
       Até a próxima 

     
     

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