FHM #109: Futebol Carioca, a crise que perdura
Olá pessoal
O tema de hoje é a retomada de um assunto que falamos ano passado, o futebol Carioca teve mais um episódio vergonhoso este fim de semana com a final que teve amadorismo de dirigente, imbróglio com juíza e torcida entrando com a bola rolando. A disputa de presidentes por um setor do Estádio do Maracanã, de um lado o contrato e do outro a tradição de décadas, isso resultou em Flu deixando o time sem torcida e o Vasco forçando o clima para ter a entrada do seu torcedor.
A realidade dos times do Rio desde 2013, a queda de qualidade e os títulos escassos até para os grandes vencedores do Estado nessa década: Flamengo campeão com Adriano em 2009 e Copa do Brasil 2006,2013, bi campeonato de Fluminense 2010 e 2012 e Copa do Brasil 2007. Tudo isso se tornou um período de seca em que foi comemorado foi apenas o Carioca em seus dois turnos(Taça Guanabara e Taça Rio) há quase 6,7 anos com o frequente rebaixamento ou risco de cair por várias temporadas com todos os 4 grandes.
O fracasso começa na direção da FERJ que apequenou o campeonato local, com regulamentos esdrúxulos e uma disputa que nem faz o papel de pré temporada ou bom aquecimento para os grandes. O resultado é o Rio afastado das divisões menores com no máximo 1,2 representantes que tem real poder de fogo na escala de clubes no Brasil, a maioria se alterna na presença na serie D composta por Ranking e colocações no Estadual, o ponto mais alto no Ranking é o Volta Redonda que esta na posição 61 após chegar a serie C.
Os grandes se afogam em dívidas, com exceção do Flamengo, os times Vasco e Botafogo vem mal das pernas desde os rebaixamentos e o Flu sofre desde a saída da Unimed. O poder financeiro destas equipes passam longe do que foram a duas décadas com craques em seus times, ao analisarmos o Bota, Vasco e Flu temos elencos modestos que precisam de técnicos que trabalhem com pouco e com pressão da torcida, o Fla fez gestão financeira e o melhor do Estado porém sofre com a falta de boas escolhas de comando pois teve a chance de quebrar o jejum de títulos e falhou em todas, sendo ridicularizado pelo cofre cheio e os resultados pífios.
Todo esse tempo sem títulos, reformas do Maracanã, crises internas e externas se somam para as vergonhas que se sucederam no último domingo com a falta de acordo na divisão de Estádio, bloqueio de torcidas, vendas fora de hora e pressão por abertura de portões, uma partida sem emoção até 40 minutos com a chegada de 30 mil torcedores vascaínos. A opinião pública se voltou contra a primeira atitude de chamada de guerra de Pedro Abad, Presidente do Flu, a atitude da polícia contra a multidão em frente o portão 4,5 e atitude da gestão do Maracanã em que tornou uma disputa de egos, uma disputa entre torcidas que poderia ter dado merda se ambas estivessem presentes.
O setor Sul, grande alvo da polêmica, é historicamente a 63 anos pertencente nos acordos verbais do Vasco em clássicos, o que mudou com o contrato do Flu com o novo Maracanã em 2013. O fato é que essa história não se resolve pois quem toma conta de um setor por 6 décadas não aceita trocar de lugar por um acordo de engravatados como faz o Flu que resolve tudo por advogados e se acha no direito de possuir o lugar "por que eu comprei ", cada lado tem seu ponto e não larga, o erro principal é se fechar o contrato sabendo da polêmica e agora fingir surpresa que Vasco e Fluminense não se entendam. O Flu não vence essa porque não tem acordo jurídico que obrigue alguém a concordar a perder um espaço que sempre foi seu, independente de contrato, lembrando que o time comprou a vaga na série A no ano que acabou com a Portuguesa rebaixada, que nunca se recuperou, a que ponto chegamos com isso.
Confira nossas redes sociais:
É isso, pessoal, o que acham dessa crise, polêmica da semana ? Até a próxima
Comentários
Postar um comentário
Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes