FHM #111: CBF e a relação com o futebol feminino
Olá pessoal
O tema parece recorrente em anos de Copa do mundo e Olimpíadas, a situação que o investimentos ocorrem pela pouca exposição que as meninas tem ao longo da preparação via clubes e Seleção. A consciência do movimento de abandono e reparação que envolve a história do desporto feminino, as primeiras vezes que se teve concentração, investimento de marketing e holofote com estrutura, alias a fase de ouro veio de um momento que as meninas viviam largadas pela própria CBF.
A seleção feminina de futebol chega a mais um mundial em péssimo momento apesar de grandes investimento que só veio com a "Nova CBF" que finalmente instituiu mudanças que ocorreram a muito tempo em potencias do esporte como USA, Japão, China, Canadá e outras, a utilização da Granja Comary em treinos extensos, a chegada de um calendário qualitativo e junto da obrigação do time feminino nos clubes sem depender da boa vontade das gestões. O lançamento de uma camisa exclusiva, uma marca própria com a Nike sendo a primeira vez que se fez algo para as mulheres competirem num grande torneio.
As antigas gestões seguiam uma linha de trabalho parecida, o mínimo de apoio possível pois as grandes jogadoras de hoje como Marta, Cristiane, Formiga e outras passaram por períodos que apesar de conquistas e destaques, não existia muitos campeonatos, estruturas oficiais para treinos e o principal Marketing. O esporte feminino existia no momento da TV em Olimpíadas e Mundiais, no restante do tempo vivia o abandono comercial que vira até hoje com a dificuldade financeira de torna-lo atrativo para ser mantido constantemente na mídia, a estrutura machista que beneficia só aos homens e ter que valer por lei as medidas pró futebol feminino, a desigualdade de dinheiro e tratamento pela falta de investimento de décadas pela mentalidade atrasada de muitos dirigentes.
O momento recente com uma gestão mais profissional contrapõem outro de amadorismo onde o talento individual se sobressaia as adversidades das jogadoras no cenário nacional e as poucas privilegiadas que jogavam foram do país. A dificuldade de se criar Jogadoras por aqui passa pelo calendário curto, os baixos salários e a profissionalização complexa, se dedicar ao esporte passa por preconceito dentro das quadras e campos até chegar nos clubes federados e mesmo assim podem faltar desde ambulâncias e gramados extremamente ruins.
A diferença entre expectativas e realidades vem da situação clara que se nunca plantou a semente do sucesso, agora sim temos investimento e uma direção real ao desporto feminino que visa o desenvolvimento de uma personalidade da seleção Brasileira. O time já tem uma fama e uma craque de seu tempo, busca agora um jeito de revelar cada vez mais para evitar o sinal de cansaço que tem aparentado a geração com os retornos constantes de jogadoras experientes por falta de opção, disso parte o plano que resultou na criação de inúmeros times femininos pela regra do Brasileirão.
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É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes