De Olho Neles: Viagem aos EUA, Cortes e Reações estudantis

               

                         Olá pessoal

                A nossa analise deste mês vai destacar as peripécias do Governo B. que chega a 5 meses em uma situação complicada com sua base parlamentar, sua oposição e sua diplomacia. A capacidade de reação da família "miliciana" que parece ter perdido a mão dos discursos e da governabilidade ao praticar uma relação "abandonada" com boa parte de seus aliados.

               O ponto de início é a tal da Viagem para ser homenageado nos EUA, a paixão platônica do Jair, a negativa de Nova York e a rejeição que levou a Dallas onde a presença foi recebida com estranheza. A falta de diplomacia tanto quanto com a incapacidade de negociar uma visita oficial fez com que Bush o não recebesse, como foi homenageado com um prêmio inexistente; Isso soa como uma jogada de marketing e afirmação de uma relação com os EUA que parece ser apenas unilateral, com este governo se jogando aos pés dos Norte Americanos. 

          As falhas de comunicação se repetem, gerando polêmicas como a de Israel que causou muitos problemas no Oriente Médio, além dos problemas com a Alemanha e outros países que se sentiram ofendidos com posições e discursos infelizes. O comando do Itamaraty de Ernesto Farias segue uma linha que constrangeu o pais algumas vezes, pouco se desculpou e parece beirar o amadorismo. 

            Outra questão que repercutiu e mal foram os cortes em geral, destacando a verdadeira atrocidade de acabar com a grana da pesquisa (Capes) e retirar a verba das Federais e maiores universidades públicas dos pais como punição a rebelião contra o governo. Os atos de respostas contra essas medidas e a opinião pública se voltando para analisar os efeitos que certas ações desastrosos geram na perspectivas de futuro do pais, um baque frente aos olhos do mundo: Investidores, aliados e inimigos, mercado e outros. 

           Os protestos do movimento estudantil em mais de 200 cidades, apoiados por partidos, coletivos e CAs de todos os campus, sinal de vida de uma engessada base que se envolveu em questões externas as suas nos últimos anos mas enfrenta a pior crise de muitos com os atos impensados do Governo B. e ver atacar os poucos avanços das décadas de democracia que foram as universidades fortes. Nesta situação se tem um embate de duas ideologias: Progressistas x Retrógrados, um lado defende a ciência e outros a Ignorância, além de uma velha queda de braço contra o ME que sempre faz a oposição a governos iguais estes de truculência e poucas cabeças pensantes. 

         Chegando o tema final: 5 meses de pouca coesão e governabilidade, o problema de ter mais destaques por polêmicas do que boas ações com novas medidas em áreas importantes. Os ditos "Super ministros" não justificaram os seus salários e resolveram problemas do Brasil, frente a uma crise persistente que afeta os grandes Estados e suas arrecadações, não conseguem aprovar suas reformas e nem direcionar os seus ministérios para a recuperação do pais. Ainda mais onde o discurso do partido do governo se desencontra com pepinos a resolver nos próprios gabinetes e sem capacidade de dialogar com o centrão, além do modo de emendas parlamentares(grana), e para finalizar a opera, deixando o Brasil em  compasso de espera no suposto milagre trazido pela família miliciana. 



                É isso, pessoal  
             Até a próxima 

             
 

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