De Olho Neles #Especial: Movimento estudantil como ator político



                                                Olá pessoal 

                            O tema de hoje é fazer um comentário rápido sobre a atuação dos movimentos estudantis em base dos últimos anos, as crises políticas tanto como as mudanças de governo forçaram a saída de estagnação e mostraram duas faces: a dispersão de seus associados e a polarização que consegue ainda colocar uma massa na rua, os grupos de direita e de esquerda ocupam o espaço das universidades. 

                       O modo como as organizações estudantis se apresentam como resistência democrática é uma rememoração de outros tempos sombrios, anos depois de uma despolitização geral foi necessário a ativação em períodos de reformas universitárias em meados dos anos 90. O cenário que temos hoje são as mutações dos agitos pré expansão do mercado e somatizados as novas políticas que veem de novos partidos e juventudes surgidas nas últimas décadas com novas direções. 

                           As bandeiras fortes temos a Tradicional UNE(União Nacional do Estudantes) colocada com outros movimentos estaduais e locais que para além da UEE( União Estadual do Estudantes), UBES( União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e outros nomes. O DCE Livre da USP(Diretório Central dos Estudantes) é a maior organização de autonomia da América latina, outras diretórios existem espalhados tem menor expressão mais são importantes na luta dentro de todas as universidades públicas em geral como estrutura. 

                             A ação deste conjunto de organizações citados acima tem um aspecto interno e externo com a captação política voluntária para a militância tanto como a participação em atos e mobilizações de pautas como ocorridas contra cortes de educação que reverteu parte dos ataques as universidades públicas no país inteiro apesar de Federais ainda estarem com a corda no pescoço.  Importante lembrar que por trás da hierarquia de todas as esferas possíveis de luta estudantis temos partidos políticos associados como base de formação e táticas de engajamento, não dissociar a atuação externa com o olho em futuros lideres como fazem também na atuação sindical. 

                            O papel de base continua sendo território fértil aos olhos de correntes de renovação da política, o MBL a direita como o leque de partidos que compõem o chão de fabrica da esquerda. Nomes como Samia Bomfim, Kim Kataguri, Isa Penna, Fernando Holliday foram achados dentro destas buscas em centros acadêmicos, militâncias em universidades e juventudes espalhados centros políticos afora. 

                          O valor destas organizações já foi maior, mais credibilidade e força no discurso, entretanto apesar de desgastes de ações questionáveis ou repetitivas, ainda são essas pequenas bolhas de boa intenção que mobilizam mil, dois mil pessoas a estudarem e fazerem presença na rua e nas redes sociais, campo maior de atuação de muitos estudantes no momento atual. 

                          É isso, pessoal 
                          Até a próxima 




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