FHM #126: O vácuo da evolução tática no Brasil



                                    Olá pessoal 

                       O tema de hoje é falar sobre a questão do dia: Técnicos Brasileiros e a incapacidade de evolução conforme os padrões mundiais. O problema que é para os mais conservadores entenderem que o Baile dado ao estilo Europeu e ofensivo de Santos e Flamengo são apenas migalhas da fonte que vem da aplicação tática de Europeus e asiáticos. 

                        A síndrome do "melhor futebol do mundo" e do "somos diferentes" parece subir a cabeça dos comandantes nos últimos anos quando surge a discussão sobre estudar e se adaptar ao mercado atual de treinadores mundial com as novas táticas que são menos conservadoras e visando o melhor jogo dentro de campo. Os mais jovens ainda se influenciam, os mais velhos ficam frustrados e a mídia analisando esse espaço vazio do moderno que não se estabelece por inúmeros fatores sociais do futebol nacional: Resultadismo, calendário mal planejado, medo de demissão e planejamento improvisado. 

                         Os bons nomes que surgem são descartados ao primeiro fracasso, a pressa de dar certo não forja bom futebol, os exemplos de Roger Machado, Tiago Nunes, Jair Ventura, Alberto Valentin, Ney Franco, Zé Ricardo, Thiago Largui e outros que despontaram rápido e foram ou estão sendo fritados antes mesmo de começar uma boa trajetória. O dirigente Brasileiro é amador, apressado em ganhar um título ao ano sendo que em média se disputa 2,3 competições e temos um campeão para cada uma delas. 

                             O treinador nacional tem qualidade e experiência, o que lhe falta é conversar com o que acontece fora do país, enquanto isso temos uma admiração as experiências de clubes com estrangeiros por tentar forçar a saída da bolha de ideias vazias ou repetidas. Os êxitos de J. Jesus ou Sampaoli (por um período curto) são o resultado de tantas experiências dos últimos anos com Bauza, Gareca, Osório, Passarela, Diego Aguirre, Paulo Bento, Milton Mendes e etc, buscar alguém que trouxesse o incomodo de quebrar a monotonia do discurso dos técnicos que é um coro a manutenção do mesmo. 

                           O problema é a tentativa que não se realiza de achar os nomes da modernidade, eles podem ser gringos ou Brasileiros desde que se encaixem num futebol "Novo" de restauração da técnica em vez do medo de estratégias reativas, que em certa medidas são pontos de contraposição que visto em times menores são ok, a questão em quem apostar essa renovação.  O nome mais forte do futebol nacional é Renato Gaúcho, possível sucessor de Tite na seleção, embora de falas retrógradas tem a capacidade de modernidade, os nomes de Tiago Nunes, Roger Machado representam o amanhã que se lapidado bem pode alcançar frutos mais ofensivos 

                          O caminho da melhoria do campeonato é o pé no chão, criar nova circunstâncias que façam os medalhões atacarem mais e os novos absorverem traços de grandes trabalhos ao redor do mundo. O Brasil não é único na tendência da tese da melhor defesa é a retranca, já foi tendência mundial nas copas de 2006 e vem sendo revertida com as vitórias de Espanha, Alemanha e França que atacam muito bem. Temos que sair da paralisia técnica e tática, não dá para garantir o emprego do técnico ,mas conscientizar que troca de comando não é mais solução mágica como foi em outros tempos. 

                             É isso, pessoal 
                             Até a próxima 

 

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