Quinta do youtube #134: A profissão do cotidiano



                                          Olá pessoal

                      O tema de hoje é a proximidade com o público retratada em alguns canais, a transmissão em tempo real da vida como uma proposta de misturar trabalho e vida pessoal. O modo como buscamos nos entreter com a vivência de outros para lugares que desejamos ir, ver experiências relatadas por outros através das telas. 

                      O conceito de equilíbrio entre rotina de casa e a de trabalho parece desaparecer com as fronteiras das redes sociais dissociando a realidade com a possibilidade de super exposição ser lucrativa. Entender cada passo dos influencers e se escolher por cada vez menos privacidade como estilo de vida é um ponto que se ressalta em vlogs diários, a curiosidade que chega quase ao ponto patológicos de acompanhar a vida de alguém. 

                       A polêmica dos canais norte americanos que retratam a rotina de pessoas insanas, o caso do aliciador de menores e outros com grau de psicopatia quase explícitos revelam que a exposição sem limites é a questão de como estamos ultrapassando o limite da sanidade social. O mundo gosta de pessoas que expões suas opiniões e partes boas da sua vida, o porém disso tudo é querer passar como comum absurdos como a cena do homem suicidado na floresta, rotina de atrair menores e outros absurdos. 

                    O filtro em que se pode mostrar na internet e perguntar se as pessoas podem aparecer é o mínimo que se pensa de alguma produção profissional de conteúdo, longe de burocracias como documento formal a um estranho na rua porém um bom senso antes de apontar a câmera na cara de alguém. Pensar no contexto para além de algo que fique bem na tela de um vlog, a sua presença tem que ser tolerável em espaço público. 

                 O youtuber é em algum aspecto o representante de um cotidiano: Um viajante, um jogador de video game, um fã de música e outros. O problema é levar as últimas consequências essa ideia de mostrar tudo e todo o tempo puxada pelas redes sociais, os jovens e suas atitudes impensadas no extremos da realidade conectada. 

                        É isso, pessoal 
                        Até a próxima 


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