CulturaPop em analise #53: Temporada de festas



                               Olá pessoal 

                       O texto de hoje é sobre o impacto da cultura natalina, as tradições de virada de ano e como a TV/Redes Sociais ampliam a sensação de padronização em um mundo que comemora (ou não) essa data simbólica como Natal e Reveillon. As mídias se voltam para reproduzir as mesmas imagens que são vistas em países que não tem cultura de festas em dezembro, a globalização passa por cima de religiões e filosofias de vida. 

                     A memória dos momentos natalinos se estabeleceram na sociedade, os símbolos como Papai Noel (Santa Claus), o fantasmas do natal, a criança abandonada no natal, a neve, a ceia farta e outros são o exemplo da perpetuação da cultura cristã. Deixando claro que o contexto bíblico ainda existe em produções de igrejas e filmes religiosos, entretanto o que bomba é reproduzir esses elementos criados nos contos de natal e até no cinema de natal com "Esqueceram de mim" - a serie de filmes-, as comédias de pessoas que odeiam a data, as animações clássicas e etc. 

                     A solidariedade de natal e ano novo são o fato que traz audiência nas últimas semanas do ano, as ações de pessoas para entregar presentes e até ceias para os pobres como o resultado da bondade cristã ou necessidade de ressaltar o exemplo para as pessoas largarem suas zonas de conforto. O tema família e a união são os grandes motores que tornam conservadores e seguindo manuais no fim do ano para suas programações, é a fonte da grana nos períodos de férias na frente da TV.

                    Nas redes sociais, as grandes campanhas são clássicos de peças publicitárias tomam espaço nas timelines e viralizam. A memória coletiva perpassa as grandes criações como o Urso da Coca Cola, os panetones Bauducco, as versões do Papai Noel e etc, o capitalismo toma formas diferentes para estimular o consumo tanto quanto a união de fonte religiosa entre as pessoas. 

                   A invasão do modelo de negócios faz com que até o Oriente se converta aos modos que não são os seus, o natal não é referencia nas Oriente Médio e na Ásia em geral. Por mais que as datas chaves deles como ano novo tenham datas diferentes, o apelo comercial fez com que em pontos turísticos em dezembro apareçam referências ocidentais para troca de presentes ou até presença de elementos religiosos sem contexto para marcar um feriado mundial em meio a terras onde a religião não tende a cristandade. 

                   O produto que mais conseguiu difundir essa cultura foi o TV/Cinema/Streaming que colocou no subconsciente de diversos povos a ideia de comemorar a data familiar/comercial como uma regra para ser globalizado. O mundo mudou para  uma noção de fronteiras e identificação que pesa o idealizado de uma versão local do que é dito como padrão do primeiro mundo. 

                       É isso, pessoal 
                      Até a próxima 

 

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