Crônica da semana: Corona virus, isolamento e soluções



                               Olá pessoal
                   
                O tema da semana é o de todo mundo, quarentena e Corona Vírus, estamos numa fase que isolados em sua maioria e com a dificuldade de lidar com a solidão ou encarcerar com pessoas conhecidas que gera muito atrito. Estando com a família ou só num apartamento é fato que pouco nos deparamos com a solidão e a imobilidade em um lugar que para muitos é transitório para dormir ou ficar poucas horas.

                     O tempo de quarentena varia, aos auto exilados estão a mais e os que seguiram/ obrigados pela situação a menos, o que importa é que nas metrópoles é as pessoas em casa por uma preocupação de uma ameaça invisível que passa muito rápido de um a um. A vida se torna o avesso da corrida, a parada que exige habilidade de controle da rotina e da cabeça em meio a perda da liberdade e a chance de escapar da própria vida, ficar em casa o dia todo é difícil quando não se a janela de tempo de sair e tomar um respiro do mundo externo.

                   Isolamento social é algo contrário da nossa natureza, das crianças aos idosos, poucos tem a pré disposição de preferir a reclusão do que o mínimo contato humano, tipo existem quem não curta abraços, apertos de mão tem o seu nível de carinho e intimidade seja num olhar, estando próximo de algum modo. A prova que o mundo não tá louco é quem tente achar soluções para estar e "não estar" ao mesmo tempo junto a outra pessoa, seja por Lives ou apenas ouvir a voz das pessoas torna aceitável cada um ficar em sua casa e aproveitar de companhia de quem se gosta pela internet ou telefonia.

                  A criatividade de criar diferentes maracutaias para passar o tempo, viver com crianças ou ser muito ativo faz com que conter a energia por tanto tempo ou ter pouco espaço físico para tal é um desafio em tanto. A sensação para tanto é como um pássaro numa gaiola, a inquietude de ficar preso por tempo indeterminado com pessoas que no cotidiano não conhecemos como pais, tios, avós, primos que por vezes não são mais que meros rostos conhecidos e sem noção de opinião sobre o mundo que isso gera muito conflito num isolamento forçado.

                   O processo tecnológico tem feito que até quem trabalhe e estude se ferre nos tempos de fechamento total, a obrigação de ficar numa reunião ou uma aula durante 2 horas em casa sem motivação, enfim quem tem capacidade de fazer trabalho remoto é porque tem concentração e psicológico para tal. A reclamação é meio que geral, quem trabalha faz mal feito e quem estuda não tem o foco para lidar com matérias online que deveriam ser presenciais, o acesso a tecnologia é falácia em muitos lugares como universitários que por vezes não tem internet rápida e constante, trabalhadores da educação não tem câmeras para fazer vídeo aulas, jovens não tem smartphones potentes para estar em contato com colegas ou professores e etc.

                   O Brasil é um poço de desigualdade que se revela no conforto e possibilidade de se trancar em casa, o modo como pessoas se arriscam na pandemia e tem em casa de poucos metros quadrados mais de 6,7, 10 pessoas e dizer que temos que seguir distanciamento social é um pouco confuso. As movimentações em proteger a todos que vivem numa comunidade(favela) e  nas ruas é a contraparte do privilégio que o capitalismo esconde de ter um forte para se abrigar e quem morre é o outro que fica exposto ao risco como o trabalhador comum pelo chefe FDP que exige fim da quarentena. 

                     É isso, pessoal 
                    Até a próxima 

 

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