Jogador 2 cabeças: FFVII, o ponto maximo do remake ?



                      Olá pessoal 

                      O tema de hoje é falar sobre o hype da chegada de Final Fantasy VII e o questão que podemos tirar disso: Tem muito mais a evoluir a indústria dos remakes de clássicos ? O potencial dos Hardwares pode permitir sonhar com gráficos incríveis e melhorias de jogabilidade, até que ponto mexer nos pilares dos gêneros pode ser benéfico. 

                       A vida útil de uma geração tem em médias uns 5 a 10 anos com as extensões de compatibilidade, migrar para outras plataformas e versões esticam em duração a jogabilidade dos produtos. A decisão de trazer um sucesso de outra década é parte de uma demanda dos fãs e outra de aumentar as vendas com "blockbusters" dos games que são muitas certezas de êxito financeiro, os estúdios entendem que o movimento do mercado é mais para o remake do que a criação do inovador, é um evento como Cyberpunk 2077 que as vezes incita um bom momento mas no contexto do ano as portabilidades e remakes fazem o volume principal dos lançamentos. 

                       O fluxo de ideias originais são como o oxigênio das tendências, os novos jogos de terror interativo e a onda de jogos de plataforma Metro Vania/ Souls like também tem seu papel. Entretanto o poder de trazer de volta o Resident Evil dos PS2 para os gráficos atuais tem o apelo de nostalgia mais a vitalidade de um gênero de ação que tem mecânicas novas que agradam o público, as inspirações do passado servem para remontar e reinventar o modo de jogar das novas gerações. 

                       A proximidade do lançamento de FF7 tem o poder de fascinar pela representação gráfica e narrativa de um jogo icônico do fim dos anos 90, a representação de personagens com o visual nunca imaginado consegue colocar uma perspectiva de qual o limite que poderíamos trazer para jogos da geração 1 e 2. Existem N jogos que poderiam estar no upgrade geral que os remakes tem trazido com reformulações e colocando de forma quase igual os cenários montados no inicio do de 3d com os bonequinhos quadrados. 

                       Hoje um segmento a parte, tivemos Crash, Spyro e outros que caminham na linha de retomar os jogos antigos na dificuldade de novas ideias para produzir títulos pela exigência dos fãs dos dias de hoje. Nostalgia vende para os Milleniuns, a lucratividade disso vale apena encher o mercado de títulos novos e antigos ao mesmo tempo, a mudança de visual e jogabilidade em jogos bem datados vai ser acerto por muito mais tempo que as tendências tem durado ?

                       O momento de reinventar, refazer é algo cíclico, até que pontos podemos melhorar passado e sem perceber o que realmente vai ser lido como clássico em 2050 (30 anos depois).  Os jogos novos que tem tido destaque são um equilíbrio entre independentes e conglomerados ligados aos consoles, entre eles pontos brilhantes e ideias que parecem vir antes do tempo para a geração, como o desenvolvimento de games vai se equilibrar em resgate e criação é a pergunta de 1 milhão de dolares ?
             

                        É isso, pessoal 
                        Até a próxima 
          

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