Crônica da semana: o monstro invisível



                           Olá pessoal 

                O tema de hoje é falar sobre a sensação que ronda o mundo hoje, o temor pelo desconhecido que consegue causar diversas reações nestes dias de caos e isolamento. O monstro invisível é uma figura do imaginário das sociedades desde a morte, a doença, o pecado, o homem que tem o poder de andar sem ser percebido e etc, do mítico ao tateável temos um medo. 

                    A vida saiu do automático, forçada a quarentena temos os dias limitados a opção de aprender a lidar com o seu lar até isso tudo acabar ou no máximo fazer o bate volta de compras em mercados e farmácias. O modo repensado da rotina que não envolve sair para trabalhar ou estar apenas a um computador de distância - por mais que existam os essenciais que ainda estão nas ruas pelo riscos e manutenção da ordem -  e isso gera uma dúvida sobre como agir em tempos de ameaça de algo que não se vê e apenas se conta as vitimas dele. O que é seguro dentro do universo de possibilidade de um vírus estar em todos os lugares ou estar em quase nenhum, o difícil agora é dizer o que é normal ou paranoia. 

              As pessoas que cederão ao perigo tem a sua frente passaram por 3 fases até agora: o pânico, o relaxamento e o reflexão, a somatória pode ter colocada a saúde mental em prantos ou mais forte depois de tanto sem sair de casa ou poder conviver com os mais chegados. A nossa capacidade de se adaptar é testada por todos os lados com a convivência com pessoas que nem sempre nos damos bem, a dificuldade de estudar e trabalhar em espaços curtos e desorganizados, a loucura de estar preso nos mesmo lugares e a falta da grana que tem preocupado uma boa parte das pessoas. 

                 O tom da ameaça da TV se justifica por aspectos práticos e científicos, temos que admitir que algo que circula no ar e passa fácil como uma gripe com um plus a mais de crise respiratória tem que ser levado a sério. O Homem não tem medo de doenças com vacinas e remédios, pesquisas avançadas na área sanitária, entretanto o que temos visto é que Covid 19 é perigoso pela novidade (sem vacina, sem fatores climáticos e táticas de evitar contaminação), a mortalidade parece baixa ,mas se não controlada teríamos um cenário que poderia copiar uma gripe espanhola, gripe aviária que fizeram seu estrago em tempo curto. 

            O ponto é que estamos fazendo o mesmo que os antepassados já fizeram, recolher e se proteger enquanto o mal esta lá fora. O vilão não tem rosto, talvez uma silhueta porém estamos com o mesmo medo que temos de algo extraterrestre, fora do nosso alcance e que agente nunca teve chance de observar antes. A vida tem dessas coisas que temos temor por conhecer os seus riscos e outras que imaginamos todo o seu mal e até quando isso pode nos ameaçar.

                     É isso, pessoal 
                     Até a próxima 


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