De Olho Neles: Demissão de ministro e egos inflados



                                           Olá pessoal 

                      O tema de hoje é a questão saúde em pauta no território governamental, as crises que são internas e externas gerando um assunto quase tão grande quanto o combate da pandemia. Estabelece-se dois lados sobre a influência do Ministério da saúde, área que tem papel fundamental por hora com sua ligação com a biossegurança nacional e que o poder de decisão tem irritado a linha autoritária do Governo B. 

                       Os dias foram agitados em meio o processo de adaptação geral do pais, as medidas contra a Covid 19 foram tomadas e o mais impressionante é o presidente se sentir o mais incomodado com a direção tomada, mesmo sendo baseada em informações da OMS(Organização mundial da Saúde) e focada na luta mundial contra a doença, estando em compasso com a Ásia e Europa. Luis Henrique Mandetta foi um pivô de uma briga que perpassa uma luta entre o pensamento Olavista e o fundamento da ciência em prática, as declarações de Biroliro como "Gripezinha" e "precisamos trabalhar" criando polêmica em tempos de quarentena e atrapalhando o caminho seguro que se encaminhava de estadia voluntária em casa. 

                       O ex ministro sofreu pelo fato que a sua formação foi a ativada no momento, o infectologista fez o óbvio que é cuidar das pessoas contra uma ameaça a saúde pública. Fora das funções que havia sido colocada implicitamente, membro da área privada da saúde vinha engasgando os fundos do SUS como a estratégia do crescimento dos planos de saúde, essa crise mostrou que era bom profissional e destoava da ilusão coletiva que vivem os outros pares do governo, disso o motivo da sua demissão por atritos e cometer o "pecado" de cuidar da pasta com responsabilidade no contexto que o mundo inteiro tá com medo das consequências as suas estruturas principais. 

                       A disputa de egos é a explicação mais forte da queda de braços em meio o preparo para a fase mais aguda da infecção que deve levar a maioria dos infectados as UTI's e hospitais, os meses devem ser duros até o segundo semestre. A briga por ser dono da razão é uma questão que não deveria ser o primeiro plano, as divergências entre poderes Municipais e Estaduais e a esfera Federal sobre quarentena, restrições e planos de emergência foram e são pontos essenciais para o acerto nacional do combate ao vírus, o isolamento tem funcionado e depois que as coisas se acalmarem pode-se vislumbrar volta da normalidade em algum aspecto. 

                      O movimento por baixos dos panos foi gigante nesses tempos, no lado mais claro temos o senado e a câmara agindo sobre demanda com os acordos pré estabelecidos em conversas particulares. As medidas de orçamento e ajuda são a pauta principal em tempos que eleição ou qualquer tema fica menor no enfrentamento da pandemia, esse parece o consenso das poucas votações e até começo de campanha que possa ter sido pensado em um ano eleitoral. 

                        O maior dos problemas destas ações são o consenso da ala liberal em tornar o auxilio emergencial menos acessível e como barrar outras ações de base para manter o discurso de reabertura econômica, existe uma má vontade para que os pobres se sintam confortáveis em fazer sua prática de quarentena e essa exploração de pobreza é cruel. No contraponto, os bancos e grandes empresas tiveram acesso a mais recursos e quase instantaneamente com a crise recente, afinal prova de prioridade de quem salvar: o Banco em vez das pessoas mais pobres. 

                       O mundo inteiro faz disso um aprendizado da saúde pública e nunca mandaria embora um gestor honesto e responsável da situação, o Brasil querendo ser diferente com uma população muito frágil na questão social da saúde e o modo como B. consegue ser taxado de pior líder no combate da Covid 19 sem sentir uma mínima culpa do caos causado pela sua teimosia. O cansaço das pessoas que enfrentam o limite do confinamento e da péssima gestão que o presidente consegue fazer desta crise, esta difícil de ser Brasileiro em tempos de pandemia porque a política ainda beira a loucura. 

                       É isso, pessoal 
                       Até a próxima 


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