De Olho neles: A jornada da Cloroquina e contra a ciência


                            Olá pessoal

                 O tema de hoje é saúde com aquele tom político, a crise brasileira em meio a pandemia temos o cargo do Ministério da Saúde vago com o controle ineficaz do militares aliados aos bolsonistão. Tirando todo o peso de uma grande propagação nacional da Covid 19 anunciada ao começo, a ação temerária na falta de combatividade da doença tem levantado suspeitas a intenção de deixar as pessoas morrerem e no uso de propaganda para um remédio de alguém conhecido como prática imoral.

                  A situação atual é o sintoma da inatividade, a revelação do pouco direcionamento da verba ao Corona vírus como a clara má vontade de criar hospitais de campanha, a compra lenta de insumos e a adoção de discurso muito conivente com a Cloroquina e o desrespeito ao isolamento social. A posição muito clara de esnobar das recomendações da OMS e tentar criar uma exceção tem feito que a cura dos nossos problemas seja longa e dolorosa para agora mais de 80 mil mortes (Não vem com esse papo de otimismo com X milhões curados, pois os números chegam nesse patamar com a alta de casos e na base da mortalidade prevista, a taxa de 0,5 a 2,0% e o resto acaba por superar a doença naturalmente com tratamento) e isso é uma drama desnecessário se o Lockdown e a rigidez tivessem lugar, estaríamos preparados para retornar a vida comum mesmo que com máscaras e menos pessoas por metro quadrado.

               A jornada do discurso contra a ciência começa na briga com as universidades públicas como é praxe na Direita, a busca por privatizar o ensino teve sucesso no ensino fundamental e médio, mas tem muita resistência das reitorias apesar de pequenos avanços em terceirização de setores não fundamentais. Nesta situação do mundo que o conhecimento e a solução vem de pesquisadores, médicos e especialistas que geralmente não se projetam na mídia, o governo teve a audácia de ser o senhor da razão em aplicar tantas medidas que atrasaram a resposta sanitária/biológica por quebrar o ego da alta cúpula do executivo desde a paralisação das atividades, uso da máscara, medo do isolamento total e desacreditar uma pandemia que vitimou tanta gente em lugares diferentes do mundo que eram ricos e pobres. A Síndrome de corpo fechado, a ilusão que o país não seria afetado com tantos problemas de estrutura de saúde, infraestrutura habitacional e Saneamento básico, claro o Presidente Biroliro não pensaria nisso e daí o título pior presidente da era da pandemia.

                O que dizer da tal Cloroquina, um remédio que tem suas funções contra Malária e outras doenças crônicas mas não serve contra Covid 19 e isso foi testado e comprovado mais de uma vez só que o Brasil comprou um grande lote e o executivo impõem a presença do medicamento como salvação.  Os laboratórios estão correndo em achar o farmacêutico que combata o vírus com eficiência, evitaria mortes numa volta de casos após a vacina ser feita e distribuídas mundialmente, porém o bolsonistão acredita que a cura vem de algo que foi colocado num pedestal por prováveis motivos de lobby de amizade (o dono da indústria que produz no Brasil é bolsonarista), não existe conto de fada em relação a doença, pois só com tempo e trabalho vamos ter o nome mais correto e que será futuramente o combatente da "gripezinha" de Presidente B.

           As conclusões que temos são claras: A presidência esta ocupada por um político estúpido que não entende as escala das crises e suas respostas, a estratégia do pior melhor é deixar tudo ao extremo de ruim e solucionar o mínimo para se vangloriar, apesar do preço que o país tá pagando é muito pesado,  e que estamos retrocedendo décadas em anos, lidaremos com reconstruções de setores bem estabelecidos desde 2000 que parecem aos cacos com dois anos de mandato seja Educação, Saúde, Questão Indígena, Mercado de trabalho, Previdência e outras. O mundo tá certo e nós estamos errados, tudo culpa de uma escolha questionável para presidente e depois todo mundo que veio depois dele, a culpa nos trás de novo ao circo eleitoral que não acaba nunca em terra de golpismo.

                   É isso, pessoal
                  Até a próxima


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