Crônica da semana: Futebol, festas e covid

 

                          Olá pessoal 

             O tema de hoje é a realidade brasileira da Covid-19, o universo que permite o medo da morte entre os profissionais e pessoas da classe média enquanto a incidência de festas entre os populares e os playboys tem assustado a falta de consciência social perante o isolamento. Os fatores do futebol, diversão e muito egoísmo tem construído uma sensação que em meio ao caos provocado pelo vírus, tem muitas pessoas pensando que não morrem nem infectam os próximos. 

                A retomada do esporte principal do país, o futebol tem a marca de ser o primeiro sinal de liberdade que foi levado a sério com as primeiras aglomerações de comemorações e em bares. Dos clubes também surgem os primeiros casos dentro do planejado protocolo de retorno, descaso dos times ou das aberturas das confederações, isso não dá para afirmar mas, o que preocupa é que o ambiente dos atletas e profissionais envolvidos tinha que ser seguro para o jogo, contatos educados e para não tornar uma partida foco de contaminação. 

             Um problema que acontece é o fato de ocorrer festas, peladas e reuniões escondidas por vergonha ou imagem pública, em clima de bares secretos dos tempos de lei seca norte americana e de uma desnecessária vontade de festar em plena pandemia temos que acreditar que existe ser humano que se importa em dançar e beber por pura vontade de quebrar isolamento para provar que o vírus era menos destruidor do que realmente é, conceito de ego para ignorar o problema ou desafia-lo como uma piada. O que cansa é tentar fazer as coisas certas e de fatos existir muita gente quebrando as regras que são simples e impostas por uma entidade mundial de saúde. 

            Juntar a fome com vontade de comer é a metáfora que resume a sociedade de consumo que não se importar com mortes, ordens Estatais e até a explicação mais mastigadas possíveis, o importante pra eles é o menos importante para a parcela consciente do problema. Essa é a questão que não existe dois caminhos, apenas um com qual as pessoas vivem depois da pandemia, quem foi apoiador de volta apressada de todos os lugares da cidade pensa em seus próprios negócios e não no fato da transmissão comunitária não desacelera pois tem muita gente desprotegida como efeito manada tipo onda de gravidez mesmo com distribuição de camisinha e pílula e cambista em porta de estádio. 

           O Brasileiro desafia as regras erradas, não contesta as atividades merdas do governo mas, trabalha contra as medidas que impedem que as pessoas morram e possam ter liberdade quando os casos cessam. A tal liberdade que eles tentam desfrutar é a mesma que expõem os trabalhadores ao risco de vida, a maioria que vai morrer no SUS é pobre sobre influência de uma meia dúzia que defende abertura num ambiente que não tem controle de doença que vai pelo ar tipo transporte público e nas ruas, é foda que rico tem a sensação de ser imortal e leva os funcionários juntos afinal ele vai sozinho ou com motorista enquanto a classe trabalhadora reza todo dia para não pegar a covid-19, indo ou vindo para casa. 

             O sentimento do momento é que o compasso de espera é agonizante, as vacinas chegam em breve com a necessidade de que o mundo consiga andar sem medo, sem mascaras e distância pois a crise que tá ai é mais que social, tem aspecto da economia e da política que deixa tudo maior seja na disputa das pesquisas para deter o vírus ou na área que vai ter reconhecimento na história do combate a doença como vai ser a Nova Zelândia e na outra ponta Estados Unidos e Brasil. O sonho do brasileiro é ser europeu, um governo que governa para o povo e tenta salvar vidas e não aposta no caos como a família miliciana do executivo traçou como plano de destruição do Estado em meio a quarentena.  

                 É isso, pessoal 

                Até a próxima 

 

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