Culturapop em analise #68: Jornalismo de pandemia não é sinal de coisas runs

 

                       Olá pessoal 

               O tema de hoje é jornalismo, a vida sempre foi influenciada pela forma que as noticias aparecem diariamente nas mídias, em tempos de pandemia e noticias ruins fica difícil ser ameno no momento que a morte vira rotina. Demonizar um setor inteiro por fazer seu trabalho é algo da alçada de um movimento de extrema direita que fez uma grande campanha difamatória, ser duro e falar o que esta acontecendo é fundamental e quando tudo isso melhorar, os noticiários voltam a ser do que as pessoas gostam. 

              Uma das crise da quarentena é a satanização da mídia como se fosse ela que produzisse o corona vírus e seus problemas, enquanto ela só reportou o início terrível do isolamento social no Ocidente e as pessoas fizeram um alarde como se a grade de notícias policiais fosse positiva ou que a intenção era deixar a população com tanto medo e esconder uma verdade da população. O modo como de fato existe uma forma de cansaço de tantas informações, isso abre um espaço para a fake news e para a maldade da desinformação com objetivo político e isso não pode resultar num descrédito de emissoras, jornais e independente para fazer uma boa veiculação de notícias que naturalmente tem tons diferentes para feliz ou triste. Isso é uma tentativa de fugir da realidade, o bom profissional continua falando se morre muita gente ou se o país controlou a situação sanitária, isso depende do governo local. 

               A vida mudou e isso não ia passar em branco pelas páginas das manchetes, a briga contra a OMS e as medidas preventivas foram alvo de deboche do presidente são exemplos claros que tem algo de errado e quem demonstra isso são os sites e os jornais impressos. Quem quer controlar demais a mídia tem um perfil perigoso a democracia, denunciar um mal comportamento de um líder, ministro ou político é uma função da imprensa frente a crises apesar do seu uso viciado recente em eleições e manifestações. Apoiar os jornais e empresas de comunicação social quando isso te favorece e tentar destruí-la ao não ser representado é uma atitude pessoal muito mesquinha de muitas pessoas. 

             O bom jornalismo, mesmo que afetado demais por fatores econômicos, serve para entender e refletir a sociedade e seus exemplos. Tentar combater quem pública em vez de questionar e até tirar do poder aqueles que estão errados é centrar sua raiva no lugar errado, ter sentimento mistos em meio a uma crise que afeta todo mundo em isolamento é compreensível mas, deixar um hate desnecessário a classe dos jornalistas pelo período mais correto em décadas parece um pouco de loucura ou fanatismo. 

             A TV tem a exposição maior e como consequência sofre com a maior fama de "Mentirosa" e traiçoeira como se as posições anteriores das diversas redações também não apontassem para quem esta ganhando e agindo de acordo. Cada cabeça, uma sentença é uma metáfora ótima de explicar que diferentes executivos de jornalismo guiam seus conteúdos impressos, digitais e audiovisuais para um sentido socioeconômico e político subjetivo que pode ser centro/neutro ou ter pequenas inclinações a direita e esquerda, sempre lembrando tudo tem política, e isso faz com que entender que ninguém é bobo dentro da mídia porém, não podemos colocar a culpa da pandemia e suas muitas mortes em quem trabalha pela verdade e sua divulgação. 

               Enfim, o jornalismo e seus profissionais não são anjos ou demônios que tem uma projeção ideal, entretanto o entendimento mais certo que neste papel de fiscalizador e formador de opinião temos uma missão justa e dura pela verdade e ciência. O sol não se tapa com uma peneira, mesmo que as emissoras negassem o fato, as mortes ficaram inegáveis e os problemas tão visíveis aos olhos quando os independentes trariam a situação tona mesmo que com muita gente ignorando o fato. O mundo tem boas noticias quando os ventos virarem a favor, a realidade é dura até que consigamos derrotar a "bactéria FDP" e o mundo voltar a circular. 

                  É isso, pessoal 

                 Até a próxima

 

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