De Olho Neles: PF e PM, as polícias da discórdia

 

                              Olá pessoal 

                  O tema de hoje é falar de uma instituição polêmica no Brasil, fonte de ódio de muitos e poucos aplausos, as polícias tem sido alvo de pressão seja a nível federal com o uso de sua força com intuito político e a violência escancarada na TV de inúmeros policiais militares nas capitais. Projeto de poder, despreparo total e alinhamento fascista são elementos que minam a tentativa da corporação de se afastar da imagem de vilão que vai perseguindo a corporação de cima para baixo. 

                    Os quartéis deveriam representar a proteção nacional, o olho estratégico da floresta e porta voz da solidariedade em tempos de crise, parte destas obrigações são cumpridas  com limitações e  as  interferências externas do governo que "militarizou" o governo de dentro para a fora. Um aspecto do texto que estamos construindo é entender que o desejo de poder após o período que conhecemos bem, a Ditadura, os cabeças mudaram e os rumores de golpe ficaram no passado  e só sendo reativados com a vontade presumida de auto golpe bolsonarista na fase mais tensa de diálogos entre os poderes, tal qual como um ditador da América Central faria a décadas atrás. 

                    A PF e PM tem dois aspectos comuns em suas crises permanentes que é o aparelhamento estatal e a fama de faz tudo de governos truculentos, o uso das forças policiais contra a população serve como exemplo de que é perigoso quebrar a autonomia de ferramentas de proteção que podem investigar e prender desde o cidadão comum até o político de carreira. As esfera federal sofreu o primeiro baque desde o início de 2020 quando as cobranças por "favores" foram expostas e questionaram a credibilidade das trocas de postos chaves para investigação da Família B. e as ações contra desafetos após o desejo realizado dentro da estrutura principal, os ditos "cabeças" de cada Estado. 

                    A PM tem que lidar com o peso do favorecimento que tem com a chegada ao poder da extrema direita, base de apoio de medidas exacerbadas do governo e alimentando a violência da polarização política atual. Os flagrantes gravados em vídeo, o racismo institucional jogado no ar e as promessas de reforma para se tornar mais comportada, o que não deve passar por palavras ao vento pois anos de modus operandi que castiga a periferia para a segurança da Elite que tem medo de diversidade, rastros da origem em que o combate a guerrilha justificava a truculência contra tudo e todos. 

                     O propósito não é destruir a instituição, questionar os erros que vem sendo cometido sobre atuações parciais e que tem efeitos ruins na sociedade que perde vidas, descredencia as suas boas ações e torna uma visão que as policias tem papel de uso privado. A diferença entre os níveis federais e militar é gigante de patentes até formação acadêmica deles que faz que a face reacionária fique na base e o progressismo seja uma corrente entre os homens da PF. Neste texto não tratamos da limitação do poder ou das desmilitarização que é um pedido de muitos grupos frente a despropositada violência racista e necropolítica. 

                     A crise é que a tendência fascista tem levado a criar um antagonismo para a polícia que trabalha para a promoção de ideologia por força, do ponto mais alto do poder ameaçar quem tem foro privilegiado e do mais baixo, a base de alimentar milícia e sentimentos de vingança contra o Estado que abandona a profissão com baixos salários e estrutura. Em tempos normais e com uma mão na consciência, a atuação dos PM's nas ruas seria uma carreira honrada e respeitada, a PF na sua atuação cotidiana contra a corrupção e grandes esquemas é fundamental, agindo de forma independente se torna uma ferramenta da democracia. 

                     É isso, pessoal 

                     Até a próxima 


 

 

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