Crônica da semana: A vida em EAD

                            Olá pessoal 

                  O tema de hoje é a distância, o modo como o mais seguro de viver se tornou aprender a se manter mais isolado e com pouca mobilidade. A referência é o termo que se tornou pop esses dias, o EAD, tudo tem uma pendência de estar conectado, uma comunicação nem sempre fácil e a questão natural de estar em casa, ou seja a fome, sono e falta de foco. 

               Tempos cruéis como esses, poucas vezes na história ficamos tanto tempo presos por ameaças biológicas, crises como essas não são problemas locais que se resolvem com fechamentos de fronteira. O mundo ficou ao contrário, o que era simples como conviver e conversar, hoje tem um aspecto mais difícil de lidar que é um regulamento para fazer contato, 2m de distância, mascaras e se não for assim é ter que encarar a insegurança de conversar via app de conversa de vídeo afinal só por voz é meio frustrante.  

               A rotina de reunião, email, liga e desliga de câmera e microfone, o que cansa é sobrecarregar os aparelhos por ter que passar o dia inteiro neles. PC, Celular e Tablet tem um papel importante na hora de ajudar na vida multitarefa que era quando agente fazia isso indo de lugar a lugar na velocidade acelerada, agora que colocados num espaço menor e monótono faz um aumento do stress de ver aula como tá baseado no título, de trabalhar e de participar de live que se normalmente seria local de encontro, se torna uma comunicação solitária pois tem pessoas do outro lado mas ali você tá sozinho. 

              O fato é que aprender algo a distância exige rotina ou habilidade, não é só você trabalhador remoto ou estudante amigo que fica com sono ou falta de atenção naquela aula de 2 horas que não acaba nunca. Dominar e ser possuidor desta tecnologia é muito difícil, ter uma webcam é mais raro, dominar Meets, Zoom e Skype depende de prática, ter acesso a um microfone é outra raridade, a lista segue com N problemas que a produção autônoma apresenta pois ser o responsável é algo complicado. Os dois lados sofrem com a transformação da experiência presencial se tornando algo virtual, ninguém tinha a perspectiva que a exceção se tornaria a regra, explicar algo via uma tela é diferente de uma lousa com outros elementos da proximidade física. 

                  A vida vai seguir e daqui um tempo voltaremos as salas de aulas, muitas pessoas ainda terão que ter lidar com os seus processos porém por escolhas próprias. A normalidade de trabalho, estudo e lazer que sejam muito mais reais aos nossos olhos, escolhemos ter um tempo fora de casa e nele ter a chance de fazer uma faculdade, viajar e trabalhar nos espaços que gostamos. Homens são sociais e por mais ranzinza que seja, a distância já tá consumindo as pessoas na sua paciência ou humanidade. 

                   É isso, pessoal

                   Até a próxima