De Olho Neles: O problema do bilhão das igrejas

                               Olá pessoal 

               O tema da nosso coluna de hoje é citar a novíssima polêmica da pauta econômica que fica no choque entre Paulo Guedes e a ala evangélica que defende interesse de instituições religiosas de grande influência pelo pais. Perdão a dívida passou como a bomba que deve ser desarmada para que isso não implodisse seu mandato, isento de muitas tributações tem a questão da taxação de ganhos com a causa social que se acertada pode render um Bilhão aos cofres. 

                     A sentença dada e o discurso de mea culpa é um show a parte do Presidente B. que após seguir a Chamada forte do seu ministro favorito, Paulo Guedes, teve que recuar de perdoar esse dinheiro pouco que as maiores igrejas "comerciais" do Brasil que além de muitas vantagens, ainda se acham no direito de negar pagamento da única taxa incidente sobre eles. O tweet explicando e indicando para uma derrubada de Veto presidencial é o que escancara o medo da saída do setor mais forte de apoio ao seu governo e da sua reeleição, crentes que são rebanho de Pastores podres de ricos, enfim problema para ele não é perder a moral com a sociedade civil é encarar o fato que se as massas evangélicas forem, só sobrarão os militares. 

                  O ponto é que num contexto normal e laicizante, o Estado daria as isenções das taxas e outros tributos que religião faz parte do pacote de situações a lidar, o grande pepino é que tem muita gente se aproveita para enriquecer onde devia crescer só a espiritualidade, neste caso ser Pastor, Padre e associado tem mais a ver com ter um soldo e dedicação restrita do que faturar milhões e ter movimentação rastreadas por indícios de corrupção. Entendo que não é para destruir os estabelecimentos seja qual for o credo, questionar pode porque eles tem tantas empresas e mercados e isso não retorna a economia em forma de impostos sob manto de atividade Paroquial. 

                 A ligação perigosa do projeto político de grupos religiosos com a ascendência da extrema direita, o flerte com um pais teocrático quando se faz chantagem ao poder executivo por proximidade de um telefonema. O Brasil de hoje tem um passo a frente em direção a quebra do Laico que esta na constituição, o fato que nem a poderosa ICAR(Igreja Católica Apostólica Romana) tem esse papel por aqui, segue com seus braços na divulgação da pregação mas não é oficializada, coisa que as suas Variantes evangélicas querem ter um Estado para chamar de seu: controlar TV, Rádio e Jornais, eleger políticos e tornar a discussão científica/acadêmica em uma reprodução do seu pensamento. 

                 Ignorância somada a vontade má intencionada, se apega nos números dos Census para afirmar seu poder com a maioria de fiéis que gera muita grana e quer forçar a volta de um poder paralelo que assusta a sociedade que crê em liberdade religiosa mas, não em imposição de desejo de apenas uma vertente. A captura de uma massa pouco educada formalmente e em cidadania também é o grande triunfo de diversos lideres que prometem uma vida melhor, criam um exercito real e virtual que segue ordens com mais disciplina e menos questionamento, consequências de outros problemas enraizados do Brasil que não aprendeu a crescer. 

                 Deixando claro que a eleição de Biroliro só foi possível com a união com a ala extremista da Religião, afinal ninguém sabia e nem se importava quem era a figura caricata vindo do exercito e de mais de 30 anos sem efeito na política nacional. Talvez seja o preço do governo que tenta agradar os interesses externos com privatização e ainda tem que dar conta de entregar os outros setores aos "donos" da religiosidade, ignorando que o pensamento dos dois grupos vão se chocar colocando em cheque o poder de gestão da Família B. dentro de uma potencia continental complexa demais para ser guiada por Bíblia e livro de Economia Liberal. 

            No final das contas, a questão do Bilhão vai para o Parlamento (Câmara dos Deputados e Senado), depende dos acordos e da exposição que eles querem dar de visão política que vai pesar em manter esse veto ou derruba-lo como sinal da ação Evangélica que se for assim fica marcada a posição que o faz apontar um sinal de estranheza, indício de corrupção por querer que dinheiro não vá para as contas públicas se isso em teoria em momento de recessão seria tudo o que pais precisa é que o montante seja útil. Presidente B. largou a batata quente, o que vai ser decidido vai ter consequências graves seja para a economia ou para a paz das igrejas ricas e poderosas. 

                     É isso, pessoal

                     Até a próxima 



 

                        

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