Culturapop em analise #74: a democracia gamer


                                Olá pessoal 

                  O tema de hoje é entender o cenário mais democrático que os games tem adotado em relação a força de consumo, não é mais possível ficar colocando o investimento em um só público fechado e hermético, a valorização da diversidade e a comunidade que é mais aberta a entrada das mulheres e dos LGBTQ+ ao meio que sempre foi tóxico com os outros. 

                A impressão antiga que os jogos de videogame eram exclusividade dos meninos e quem mantinha essa cultura eram Nerds ou adultos "menos sérios" que veio da mentalidade dos anos 80,90 é uma teoria já derrotada. O mercado de hoje é entender que o aspecto gamer é amplo no sentido de jogos competitivos, familiares, multiplayers, quebras cabeças, grupais, indies, blockbusters e etc, se segmentam em seus nichos que vão de jogar online, offline, com amigos, sério, relaxados e isso guia o tipo de usuário que se vai lidar, a presença por sexo ou idade é uma mera estatística. 

                     Diferentes tipos de games e plataformas compreendem o que é dentro da inclusão digital, a democracia gamer como uma possível realidade dentro do Brasil e do mundo em algum tempo, afinal se esta pagando ou dando lucro não importa o sexo, raça ou idade. Alguns exemplos que temos jogos que são febre no público jovem adulto tem seu valor e vendem muitas cópias; os mais vendidos agregam o jogador de 1° console ao veterano, nisso se encaixam os jogos de esportes, tiro e RPG; Os mobile tem papel de iniciar muitas pessoas e porque tem todos os gêneros com jogabilidades novas ou adaptadas. 

                    Entrando em mais detalhes, a questão de preconceito contra mulheres é a reprodução de machismo e necessidade de auto afirmação de um grupo que resiste a mudança, Elas estão dentro das equipes de programadores, tomando decisões, jogando online e streamando, sendo campeões nas lines como no caso do Free Fire. A coisa de jogos para meninas e meninos é quase uma ofensa, em um momento que um controle ou mouse e teclado são universais, alguém que é bom se faz independente de sexo, a maior parte dos jogos é habilidade e treino, o que atrapalha é gente te fazendo hate por ideologia e retrocesso mental. 

                      A ideia que ser gamer é um clubinho fechado, tipo um orgulho de excluído, faz com aceitar o básico, fique difícil entender que o jogador do Mobile tem a mesma medalhinha, o pessoal mais velho que joga estilo retrô tem o mesmo conhecimento prático, a presença feminina e diversidade só comprovam um avanço da tecnologia de que todo mundo pode jogar, sem a necessidade de provação e com respeito mutuo. A  realidade é que se tem grana para ter sua plataforma para jogar ( PC, Console, Mobile, VR, Fliperama e etc) e se diverte, entende o que tá fazendo é o Gamer, não se importando se é Hardcore, casual ou familiar. 

                    No final das contas, a maioria dos jogos o avatar não significa quem esta por trás do controle ou teclado, é só um personagem que todo mundo tem acesso. Playar é algo que deveria ser mais visto com natureza, a primeira experiência é sempre igual e a escolha por continuar, vai de cada um, entretanto contra a elitização dos grandes consoles, os games para celulares e tablets são a conexão mais orgânica que existem hoje com o público. 

                     É isso, pessoal
                     Até a próxima



 

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