De Olho Neles: Surpresas e certezas da eleição

 


                            Olá pessoal 

             O tema de hoje é eleição, a analise dos resultados do primeiro turno, a porta do segundo em várias capitais, do melhor ao pior temos quem conseguiu surpreender e quem manteve sua força mesmo após denuncias de corrupção. O cenário político nacional é a somatória de diversas variantes que é homogêneo a distribuição de prefeituras, não existe dominância em números e mais de um partido favorito por cidade grande. 

               A derrocada dos apoiados por Biroliro, quase 60 candidatos que tiveram citação do Presidente (Sem partido) e que muitos falharam, 4/5 ficaram no meio do caminho e 12 tiveram êxito sendo eleitos ou indo para o segundo turno. A grande decepção de que a palavra da Família teve pouco efeito no eleitorado, as ações recentes de descrédito com a crise do Amapá e o combate da Covid-19 custaram caro para o tal projeto independente, a popularidade do Mito já não mais a mesma, depois da constatação a sua equipe busca um partido de centro para se estruturar para 2020.  

             O contraponto foi a primeira vitória da diversidade, das mulheres aos LGBTQ+ que se elegeram em capitais e no interior, das diversas barreiras que impediam a expressão destas minorias diminuíram com esses resultados expressivos. Pessoas trans, a chegada de uma bancada feminina maior e mais representatividade racial, um bom resumo do que aconteceu: Os votos foram distribuídos para perfis diferentes de outros pleitos, a onda conservadora perde força com o atual momento que é um indicativo que deve acontecer mudanças de estratégia para 2022, afinal se a direita quer manter seus números vai ter que integrar ou combater com candidatos menos rasos para deputados. 

              A influencia do PSDB e PT como nomes recorrentes de cidades chave continua sendo uma realidade, aplicando a centros que mesmo com a corrupção a imagem deste políticos continua forte como o Feudo tucano em SP, a força dos candidatos Petistas no Nordeste, assim velhas rivalidades continuam presentes. As alianças são elementos que pesam a força de certos partidos mesmo em locais que uma outra sigla seja dominante naquele território, os braços dos dois maiores partidos até o golpe é forte, fale bem ou fale mal, sempre há um apoio ou candidato no segundo turno ou eleito. 

                O centrão com a crise política é sempre a solução, Dem que levou muitas prefeituras é o sinal que em cenários onde há poucos favoritos, entra no vácuo de outras lideranças. A questão leva em conta a infidelidade partidária que leva nomes experientes a trocar de siglas com interesses comuns eleitorais, se eleger com um partido e tentar a reeleição por outros é sinal que em muitos graus a forma ideológica de qualquer partido é movida pelo lado vencedor da eleição presidencial, descartando essa retórica de esquerda e direita que eles gostam de afirmar. 

              Destaque para a eleição atrasada do Amapá acontecer mesmo que as trapalhadas em restabelecer a energia continuem em alguns pontos do Estado, sinal de uma falha que a propaganda eleitoral gosta de glorificar, privatização de serviços essenciais. O pleito deve acontecer mesmo que isso custe um rodízio maior e a vida demore mais para voltar a normalidade, datas apertadas e vontade política são as causas. 

                  O cenário geral é que tudo aconteceu dentro do esperado, a exceção de Boulos em SP, Crivella no Rio e alguma zebra regional, o que se analisou correspondeu ao voto popular. Dentro do jogo de Xadrez que é a eleição, ficam no surgimento de bons nomes e a movimentação para o próximo ciclo começa nas posses em 2021 e como figuras vão se desenvolver em busca da aprovação nacional, uma incógnita que será resolvida em breve. 

                  É isso, pessoal
                  Até a próxima 



 

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