Musica & História : A música Negra
Olá pessoal
O tema de hoje é destacar o poder dos negros na música, no Dia da Consciência temos que falar sobre a influência em muitos dos gêneros de sucesso além de manter parte da cultura, exatamente sobre a produção musical que recorda suas origens desde os instrumentos até o orgulho de sua cor trazido na sua própria visão do mundo.
Os exemplos só no Brasil são inúmeros, a carreira musical salva muitos jovens negros, pardos, mulatos da realidade social cruel e os gêneros são muitos como o Samba, Pagode, Axé, Funk, Rap, Trap, Hip Hop e entre outros. A verdade é que dentre os aspectos das barreiras sociais impostas, a saída pelo risco, a sorte de ter talento, isso não foi negado como foi abraçado num estereótipo que é complexo da ascensão social via bola, microfone e artista de TV. Os grandes hits tem um jeito e um estilo ligado a negritude, em menor ou maior grau, afinal a música de massa sempre se respalda na ancestralidade e gosto popular.
Quando vamos aos EUA, terra de muita segregação lembramos de diversos artistas que iniciaram seus ritmos musicais ou dominaram eles, citando os maiores Chuck Berry, Little Richards, Aretha Franklin, Whitney Houston, Beyonce, Jay Z, Notorious B.I.G. , Tupac e Jimi Hendrix. A panela de pressão que fez surgir diversos músicas que amamos como o Rock, Funk, Jazz, Soul e a mistura do R&B, Hip Hop, Trap e Rap, ligados a raiz da comunidade Afro-NorteAmericana que tem diversos problemas e sempre expôs seus pontos mais combativos a seu cotidiano, afinal nem sempre se fala de luta mas, também de diversão.
A renovação sempre acontece com novas vozes querendo se potencializar, na América Latina temos a Anitta, Ludmilla, a Iza, Rosalía, Camila Cabello, Becky G e outras, ao aumentar o escopo para o resto do continente, não dá para negar o poder da Rihanna, além de Lizzo, Doja Cat , Nicki Minaj e Lil Nas X. A representatividade continua viva com todo potencial de crescer o discurso antirracista, a partir do sucesso destes nomes que vão impondo a presença e o respeito que eles geram, isso é uma disputa por espaço e vida que reside no mercado musical.
Numa volta ao redor do mundo existe um artista negro conseguindo um lugar nas paradas, a linguagem musical ultrapassa paradigmas e isso é uma verdade, podem existir diversos tipos de racistas e tal porém, consomem os mesmos artistas, independente de visão sobre negritude que as vezes clareia a pele, entretanto continua negra. As pessoas esquecem cor de pele quando é conveniente, diversas estrelas da música são pintadas como de pele clara ou até brancas, as hipocrisias de um mundo doente como o nosso.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes