Crônica da semana: O ano que quase não existiu

                              Olá pessoal 

             O tema da nossa crônica final de 2020, falar dessa (Desgraça) aventura contra o Covid-19 e que nos botou a teste no físico e psicológico, para efeitos práticos teve duas perspectivas: Um vazio ou um risco constante, tiveram aqueles que se fecharam e os meses foram um borrão na memória tanto quanto quem trabalhou, saiu e correu com o medo da contaminação que levou ao céu mais de 200 mil Brasileirinhos. 

               A questão do ano virou ceticismo ou cientificismo, acreditar em algo ou pessoa tem nome - fé - e isso tem a ver como lidamos com a vida, questionar e atacar a ciência no momento que nenhum outro instrumento te salva, afinal nenhuma doença foi extinguida por oração, mas ela ajuda a suportar a dor nos momentos críticos. O fato é que centralizar sua raiva no médico, pesquisador e infectologista é um erro, agora ficam aclamando pela velocidade da criação das vacinas e dos projetos de da vacinação, os atores são os mesmos, quem devia receber é um esporro seria o chefe FDP que obrigou os funcionário a trabalhar, o governo que sabotou as iniciativas corretas dos especialistas, o festeiro clandestino que lucrou com os jovens que não aguentaram ficar em casa, e outras figuras que mereceriam um soco.           

                      O mundo virou ao avesso, o responsável virou o filho e os pais agiram como crianças quando o trancamento tirou a autonomia de todo mundo, a escolha por ocupar as funções do dia a dia de quem poderia se infectar foi um ato de coração, com o relaxamento das medidas restritivas foi devolvida a vida de quem agente protegeu. O caminhar é nesse ritmo, encarar a vida quando ela é dura, agora eles entendem o limite e a proteção necessária, voltar a viver mesmo com restrição é o troféu de quem sobreviveu, isso não justifica os jovens voltarem a fazer merda em baladas, bares e viagens. 

                 As memórias que vão ficar é que tanto deixou de acontecer e vai ser adiado, plagiando o álbum da Fresno: "Sua Alegria foi cancelada", isso é um sinal que muitas biografias vão pular esse ano, de tantas coisas ruins e poucas boas parece reforço de time grande que dá errado e nem entra na historia do clube. Apagamento faz parte, pode ser um marco de mudança, entretanto é consenso que ninguém gostou de 2020, seja pela doença ou ação governamental, perdemos empregos e momentos juntos que sempre foram importantes para todo mundo. 

                 A escolha de considerar ou não, este ano de tanto sofrimento é sua, retrospectivas de Jornal não podem se negar a registrar, porém na sua cabeça, rede social e vídeos fica por sua conta. Focar naquilo que é positivo, na reconstrução não é crime, entender que pessoas tem perspectivas diferentes, visão que olhar para frente em vez de chorar as perdas de um tempo tão ruim. 

                        É isso, pessoal
                        Até a próxima 

  


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