FHM #150: Mística vs Estatística


                           Olá pessoal 

                 O tema de hoje é falar menos sério, uma dialética oposta de torcida e jornalismo que esta em conflito desde sempre, os supersticiosos que fazem de tudo para que seu time ganhe e os leitores de dados que afirmam tudo baseado no número da estatística seja na primeira rodada ou na última. O maior pesadelo de qualquer analista técnico é um jogo inédito sem informações do estreante, neste caso seja o torcedor maluco e o jornalista jogam para a Deus, o palpite do jogo. 

               A coisa da mística de tal partida, a invenção da Taylor Swift Corinthiana fez um grande movimento de sorte, o time ganhou do embalado São Paulo com uma sequência positiva de 17 jogos. A brincadeira de criar um fator que impede o time de vencer, por exemplo o Tabu é que o tricolor paulista não ganha do timão desde a estreia na agora, Neo Química Arena, a antiga arena Corinthians, a fase pode ser ruim mas é a antítese dos números, 1 a 0 que elevou o time para uma segurança momentânea e dá ânimo para Vagner Mancini. Esse é o melhor exemplo do caminho não lógico do futebol, o pior ganha e pega a boa fase do adversário, não importa qual a dominância dele em posse de bola ou ataque. 

                 O papel do grande "Nerd" do futebol, a avaliação dos times através do que ele produz, colocado na ponta do lápis assistindo a vídeos para entender pontos fortes e fracos de cada elenco. A função nova nas comissões técnicas, o analista de desempenho mede a aplicação nos campos de treino e em jogos, usando de gravações e GPS para saber qual corre mais, mais efetivo e as qualidades físicas de cada atleta, uma nova ciência exata para um esportes de surpresas e quebra de expectativas, assim as coisas vão mudando no seu tempo, de fato é importante saber quem tem mais físico e quem tá quase se contundindo. 

             Na TV é engraçado a disputa do comentarista do Tabu/superstição x o grande especialistas dos números que tem uma visão diferente e mais técnica sobre qualquer confronto, tipo o exemplo de Botafogo x Flamengo no Nilton Santos, Flamengo muito mais forte e um vai dizer que depois de eliminação do rival numa copa, o fogão vence todos os últimos 4 clássicos e o mago da estatísticas vai dizer que apesar da derrota, o mengão fez 10 gols nos últimos 3 jogos e é favorito, uma queda de braço infinita, afinal o time fraco pode dar umas surra histórica ou confirmar que é melhor em campo, a grande graça do esporte bretão. 

                  A questão é quase uma brincadeira, tem muitas práticas que ganharam fama por estar envolvida em títulos como o pai de santo do Luxemburgo, a frase clássica "Enterraram o burro/sapo no clube", a presença de certos jogadores dá sorte ou azar, anos mágicos como centenários que são sucesso ou total fracasso e outros casos. Acreditar nisso é o lado torcedor, mais passional que faz apego a coisas que aconteceram em determinados momentos: seja um técnico, evento chaves como a contratação de tal jogador, a presença de um ídolo no clube, o uso de uma camisa da sorte e etc. 

                  O fato é que ninguém tá certo, fica sempre no 50% / 50%, pois o azarão apronta e o líder perde pro último, em circunstâncias pouco prováveis de acontecer, como também o grande atropela o time menor com facilidade. O famoso estudo de caso, partidas tem elementos tão grandes de misticismo que qualquer lógica fica invalida e outras que se diz que o retrospecto em casa é empate, vai acontecer, como se o time é o maior vencedor fora de casa, a melhor aposta é nunca desafiar essa lógica.         

                   É isso, pessoal
                   Até a próxima 


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