Crônica da semana: Sair de casa é preciso, com medo ou não.

 


                                     Olá pessoal

             Na correria de uma cabeça cansada, surge essa crônica atrasada sobre um tema que é importante de se falar na realidade pós covid, claro que a mascara não caiu e a liberdade do role não cantou, mas se revela a questão importante que é teremos que lidar com a falta do hábito, o medo da convivência com a doença no dia a dia, voltar a viver em sociedade na sua potência máxima, o presencial seja para trabalhar, estudar e se divertir.

             É como na música dos Titãs: “É preciso saber viver”, vivenciamos agora tanta gente com o medo de voltar a fazer o básico que é sair de casa, estes vão de alunos que não gostam da ideia de voltar as aulas, trabalhadores acostumados demais ao modo remoto e as pessoas com fobia social que depois de dois anos desaprenderam a viver. Entender o medo é possível, a cautela da mente frente a uma situação complexa, a pandemia assusta, entretanto todo mundo tá indo com o temor do contágio e indo botar comida na mesa, retomando o que teve que parar; Assim peço aos que tem pouca coragem a força de uma vida que começa para valer.

               Uma das inspirações para esse texto é o sentimento do calouro da faculdade que resiste a aula presencial pelas questões: E a segurança sanitária? Se eu me contaminar? Vou ter que pegar transporte cheio? . Sendo sincero, não posso responder isso a você, basta se informar, porém, digo que tem que se viver a vida pois quem já esteve no modo tradicional de fazer um curso universitário é convivendo com pessoas e sim se arriscar, ninguém garante que vai se formar e nem que vai ser confortável. O consolo é que estamos na reta final desse inferno, no mais tardar caminhamos para um ano de 2023, um pouco pandêmico e se nenhuma grande surpresa em mutação acontecer  teremos a vida comum de volta.

                    O que me parece é que existe uma coisa de quem tá trancado a muito tempo, falta simplesmente abrir os olhos que tem muita gente correndo o mesmo risco: Das funções básicas do porteiro, segurança, vendedor de loja até jogador de futebol, atriz e cantor tem tido que sair se quiser ganhar a vida. Parece uma ilusão que o trabalho remoto consiga dar conta de tudo e não dá, tantas funções exigem que devemos estar lá para acontecer, perceba que o mundo esta rodando e você vai precisar se movimentar.  Observa como quem precisa estar no mundão, faz o corre com a mascara – nem sempre no lugar certo- e tentando não vacilar.

                   Cada um no seu tempo, só não se apavora e deixa de fazer coisas porque tem o mínimo risco, claro que a covid tem sua potencia hoje mas, todo mundo vacinado e se tornando endêmica como um resfriado, tudo vai ficar bem. Se tem um momento que é bom para perder o medo é agora, a desculpa de doença vai acabar e a sua procura por emprego, o vestibular que vem adiando, o retorno ao escritório. Vai ser como o primeiro dia na escola, vai ser terrível e terá que passar por isso, depois se acostuma como nós iremos a entender que alguém faltou porque pegou covid, sem tom de gravidade, e que vão existir novas versões da vacina, hei de chegar o dia que pandemia vai ser passado e temos que ser corajosos que se agente não morreu é porque se protegeu e tem continuar tentando por quem não chegou.

                Passo a passo, sai aos poucos da zona de conforto e logo, a população vai voltando a sua própria rotina, no fundo o que todo mundo quer a velha de liberdade de ir e vir sem restrição ou obrigação como a mascara. Todo mundo tá meio que reaprendendo a andar com a vida social e o medo do invisível, agora é como superar um medo infantil que é fazendo, enfrentando ele. Entendo quem queira ficar só no modo EAD, Remoto, a distancia, pelo computador, entretanto a vida se vive dentro e fora da sua casa.

Já foi dito: “Navegar é preciso”, digamos agora sair de casa é preciso

Hay que vivir, aunque tengas miedo   

“Carpe diem”, o relógio esta correndo

“You live once”

 

 É isso, pessoal

Até a próxima. 


 

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