Jogador 2 cabeças: o papel do celular para o público gamer

 


      Olá pessoal

     O tema de hoje é abordar uma realidade que tem se destacado, a questão do crescimento da importância do segmento mobile para o mercado gamer, desde a crescente de vendas e como a elitização do console e do PC tem feito que a porta de entrada dos jovens sejam jogos para Android e IOS em tablets e smartphones. Caminhando assim para uma fatia considerável do lucro da indústria em tempos de crises e tendência de liderança para o futuro, deixando claro que novos títulos para videogames e PCs seguem como uma opção forte do consumidor e tem a companhia dos sucessos de celular, essa é uma somatória de divertimento independente do meio que se joga.

     De acordo com dados de 2021, a pesquisa apontou que o ano positivo da indústria de jogos teve muito a ver com o lucro absurdo na pandemia de jogos mobile e ocupando a metade do total. Isso quer dizer que a queda natural de vendas em meio a crise econômica de itens mais caros como o PS5, Xbox series S/X e seus títulos – isso em comparação ao lançamento em momentos de estabilidade mundial em que o consumo é maior -, levanta a importância do smartphone e o modelo de consumo de grandes a pequenos jogos que se mantém rentáveis e sustentando o crescimento de setor. Podemos ver que existe a combinação de públicos mistos que transitam entre o mobile e as plataformas de mesa que apresenta o consumidor que liga os dois setores por franquias de sucesso que tem impacto nos dois setores.

     As desenvolvedoras veem uma oportunidade de adaptar seus produtos para um free to play e ainda manter desenvolvimento anual dos consoles, afinal manter a saúde financeira das empresas pesa muito, pois os fechamentos ou aquisições de grandes nomes da indústria dizem muito sobre isso. Exemplos recentes disso é a competição do futebol virtual, PES (atual E-football) e FIFA tem suas versões aos smartphones, além deles, os RPGs como Fire Emblem e outros sucessos asiáticos estão disponíveis nas lojas de aplicativo, as grandes marcas como COD (Call of Duty), Rocket League, F1, UFC, Minecraft e entre outras opções. A capacidade crescente de memória e processadores potentes tem feito que gráficos, sonoridade e jogabilidade estejam criando jogos de qualidade e acessíveis ao público como algo mais comum hoje em dia.

       Focando nos aparelhos que tem carregado essa nova geração de títulos agradáveis, os Smartphones tem caminhado para uma via gamer ou a potencia alta dos topo de linha tem garantido diversão ao jogo que exige mais em conectividade ou rendimento em alta resolução. Juntos a essa elite dos celulares temos os tablets que carregam a vantagem da tela maior, usos como segunda tela, armazenamento e mais disponíveis para crianças e até para adultos como um reserva para tempo livre. O tempo de quarentena aqueceu o mercado com a necessidade de equipamentos melhores, apesar de um bom primeiro semestre, ao fechar o ano de 2021 tivemos uma redução natural com a volta do trabalho presencial.

        Entre os mais baixados do ano passado para ambas lojas virtuais (Play store e App Store)  se revela que os traços deste mercado são a casualidade, gratuidade e a exclusividade. A facilidade de acesso é diferencial para entender que por mais que gráficos simples e jogabilidade casual fazem um entretenimento tanto para crianças, jovens e adultos, esse é o espíritos de jogos rápidos, coloridos e divertidos; tendência diferente a jogos pagos, se busca a experiência melhor com um produto menos genérico. A escolha do consumidor é dada pelo poder aquisitivo e pela disponibilidade ao celular que varia entre horas ou o dia inteiro.

        O termo para essa nova realidade é democratização, com a ampla oferta de smartphone e a disparada de preço de qualquer console ou PC, isso não significa que se pare de vender as plataformas de mesa, se diminui a faixa das pessoas ativas financeiramente que tem o luxo de poder comprar o PS5, Xbox Series ou um PC gamer. Aparecem duas linhas paralelas em que temos o desenvolvimento tradicional que tem a dificuldade de construir jogos complexos de 10 a 200 horas de jogo e na outro lado, pequenos estúdios conseguindo desenvolver a toque de caixa as atualizações para os milhões de jogos das lojas de aplicativo de Android e IOS.

        O mercado gamer é a soma dos dois hoje, não se separa em jogos mobile para criança e os jogos de adulto, afinal a biblioteca digital de um Nintendo Switch tem jogos acessíveis ao publico infantojuvenil tanto quanto na Play Store. No hábito cultural o cara carrega jogos no bolso, no console e no PC conforme o seu bolso consegue aguentar, crescer e jogar videogames deixou de ser sinal de imaturidade e sim de recompensa de trabalho duro: o preço oficial de um console vão de 3 mil a quase 6 mil, os fans de jogos de computador tem o investimento inicial de até  10 mil e podemos tirar a conclusão que é a opção financeira por divertimento em vez de outra prioridade.

      A noção definitiva que quero deixar claro é que antes existia dois meio de jogar e agora temos a terceira via, o celular smartphone que sustenta uma vasta indústria que flerta com os grandes desenvolvedores, é fácil por que se baixa com um clique e tem um gostinho de grande franquias, além de inúmeros jogos criativos que merecem atenção com propostas minimalistas que não conseguiriam sucesso num videogame tradicional. O jogo mobile é aquela opção para o transporte público, para a pausa do trabalho e também do vício que dura poucos meses, afinal são mais curtos satisfatórios, isso exemplifica porque a pandemia reforçou para um público maior a formulas de jogo para celular.

É isso, pessoal

Até a próxima

 

Links usados na pesquisa:

https://www.tecmundo.com.br/mercado/233178-mercado-jogos-mobile-lucra-pcs-consoles-juntos.htm

https://geek360.com.br/melhor-celular-para-jogos/

https://mundoconectado.com.br/noticias/v/22404/os-10-jogos-mobile-mais-baixados-em-2021

https://www.tecmundo.com.br/voxel/229893-apple-revela-lista-jogos-premiados-app-store-2021.htm

https://www.consumidormoderno.com.br/2021/10/12/gamer-habitos-consumo-marcas/#:~:text=De%20olho%20nos%20h%C3%A1bitos%20de,bebidas%20enquanto%20jogam%20games%20digitais.

https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/vendas-de-smartphones-e-tablets-crescem-em-2021         

 


  

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