Crônica da semana: As nossas canções


              O que nos une mais do que a própria humanidade é que temos a capacidade de gostar das mesmas coisas, a música é como um ponto comum entre pessoas de lugares e línguas distintas. A expressão “essa é a minha música” pode partir de um senhor de 60 e uma jovem de 15 se estivermos falando de um clássico atemporal, das canções ao sentimento que não muda, é disso que vamos tratar nesse texto.

           A cena é a mesma, o que muda é a década que se passa, assim dá para entender que gostar de música pode ter discursos repetidos como aquele que canta de amor é corno ou apaixonado incondicional, das canções muitos populares são todas iguais, de qual a faixa A é uma resposta a faixa B, de que o compositor pensou em você para escrever aquela love song que toca na rádio. Os clichês são maravilhosos, a familiaridade que temos ao sentir a mesma emoção toda vez que a sua favorita toca seja onde for, e que isso move a indústria musical, isso quer dizer tudo é igual com um toque diferente que é uma voz, um arranjo, uma mudança de estilo.

             Vamos a razão desse texto existir, já notou que a história por trás da letra é sempre uma que todo mundo já viu: Um amor longo ou curto, a traição, a homenagem, um pedido de desculpa. Conforme a gente monta a nossa playlist da vida, colocamos em contraponto as canções para chorar e rir como também aquelas que fazem lembrar os bons momentos; Somos heróis e vilões nas canções que narram sobre o que fizemos e deixamos passar.

             Como diz a famosa intro de “Nossa canção” do Rei Roberto Carlos, “Olhe aqui, preste atenção/ essa é a nossa canção”, qualquer uma que toca ao fundo ou é colocada a dedo se torna a portadora de uma história seja ela boa ou ruim. O valor sentimental de posse que damos às poucas e sortudas músicas como a lembrança de alguém ou cristalizadora do melhor momento da vida: o encontro do amor, o casamento, a viagem.

              Sou um sentimental, deu para perceber a essa altura do campeonato, e não existe forma melhor que encerrar um texto sobre canções importantes para as pessoas do que falar das suas. 

            Sempre gostei das músicas tristes, assim não dá para esquecer de “Bad Days” do Daniel Powter, “A música mais triste do ano” do Luiz Lins e “Ligando os fatos” do grupo Pique Novo; Canções de amor como “Naked” de James Arthur, “Tua Boca” do Belo e “Idiota” do Jão;

          As favoritas da vida que são “Californication” do RHCP, “Bem vindo ao clube” do Deadfish, “Labios compartidos” do Maná, “You belong with me” da Taylor Swift, “1997” do Hateen, “1 minuto para o fim do mundo” do CPM22, “Corre” do Jesse y Joy, entre outras.

            É isso, pessoal

           Até a próxima

 



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