FHM #153: Catar 2022, infelizmente a copa do Messi
Olá pessoal
A copa se foi, teve cobertura no blog - Não-, vai ter texto de analise – sim -, uma copa do mundo no Oriente Médio que insinuou diversas estréias seja para bem ou mal, e as despedidas também pesaram como os craques que estarão fora do próximo ciclo até 2026. Para alguns o bem do futebol ao craque argentino desta geração do futebol moderno se consagrar, a outros o desgosto do tricampeonato dos hermanos em seguida a mais uma derrota da seleção canarinho que pena muito para decidir no mata-mata a 20 anos.
Estreias do mundial do Catar
Evento de fim de ano: É a primeira vez na história que esperamos a copa até novembro, condições climáticas impediram a realização no meio do ano e assim, faltam pouquíssimos dias para o Natal, saímos da comida Árabe ao banquete na noite do bom velhinho.
Tecnologias: Os estádios do Qatar que são altamente tecnológicos permitiram o teste do impedimento automático, gerado pelas câmeras para afirmar posição irregular, um dos destaques da arbitragem, afinal se veio para ajudar e evitar polêmica, isso serve ao jogo.
Choque cultural: A grande briga sobre este mundial foi a questão de como conciliar as regras dos Cataris e da presença de hábitos dos turistas que envolveu bebida, apoio Lgbtqiapn+ e questionamentos sobre o poder local que omitiu mortes, corrupção na escolha da sede e que no final não tem discussão afinal é uma monarquia.
As possíveis despedidas ao mundial.
Perdemos a referência do Brasil na voz em copas: Despediu-se Galvão Bueno e naturalmente alguns dos seus contemporâneos na cobertura e transmissão das partidas, se inseriu o Streaming na parada e assim o modo de assistir uma copa do mundo a partir de hoje esta preste a mudar, vem ai a sucessão do microfone da globo e das rádios.
CR7, Neymar, Messi, Lewa, Benzema: Diversos atletas devem ter feito a sua última participação em copas, alguns craques que vão abrir lugares para outros terem suas chances de cravar seu nome na história. Os casos de Neymar, Cristiano Ronaldo beira a uma tristeza deles chegar perto do fim, ressaltando que apesar da idade, o craque brazuka tem o peso de tantas derrotas que podem levar a uma aposentadoria antecipada na seleção se o clima tanto quanto o corpo estiverem numa fase ruim.
Messi, Modric, Ochoa, Benzema, Bale, Cavani, Thiago Silva e outros tem o fator idade, esperar jogadores beirando os 40 anos parece falta de renovação, no fundo a gente sabe que pessoas envelhecem e as seleções tem que aprender a se renovar.
Adeus Tite: Melhor técnico em nível de clubes da sua geração, trabalho que faltou decisão e protagonismo para levar a seleça ao titulo, mas os números de eliminatórias e amistosos são espetaculares.
Bye Bye formato de 32 times: O novo mundial com 48 é uma conquista e talvez um retrocesso, a democratização de vagas em troca de dinheiro as confederações, perda de competitividade com mais estreantes ou seleções que foram pouquíssimas vezes a copa, tudo isso marcado pela vontade do G. Infantino que tenta disfarçar a eficácia de aumentar lucros com um discurso de maior integração e desenvolvimento de futebol. O que esperar disso, não dá para saber, mas é uma mudança que vai mudar o torneio definitivamente.
Pontos positivos:
Equilíbrio e desenvolvimento tático e técnico: Pode chamar de zebra, entretanto, tudo que aconteceu com Marrocos na semi, Japão e Coreia do Sul com boas campanhas, Equador e Senegal jogando bem e uma fase grupos caótica se deve a lembrar que futebol não é América do Sul e Europa, favoritismo se confirma jogando e isso quebrou o bolão de muita gente em 2022.
Festa apesar de tudo: Longe do terror que se pintava, as torcidas vieram e marcaram presença forte no estádio que deu gosto de ver os jogos quando Argentina, Senegal, Marrocos, Brasil, Ingleses e outras estiveram no jogo da rodada.
Entretenimento: Deu para se divertir e muito na TV com os programas, discussões e reportagens durante a copa, Brasil fez o papelão, porém a vida continuou com uma boa leitura deste torneio que foi diferente e alegre.
Pontos negativos:
Brasil perdeu de novo: Estragou a sexta de geral, time prometia e no final, não cumpriu o seu papel para animar o coração do torcedor de copa que aparece de 4 em 4 anos, derrota dura para a Croacia do Modric (Veio de guerra).
Torcida geopolítica: Estranho, eu, reclamar que se alterou torcidas por questões geopolíticas, mas sim, me incomodou o movimento de torça para X ou como vai apoiar esse “europeu” “rival” “colonizador” “todos menos o favorito”, o mundo girou e mudou, começaram a misturar tudo que é possível no futebol de seleções.
Infelizmente Brasil:
Solidez defensiva + Ataque promissor com proposta ofensiva, parecia bom demais, porém o sonho não durou. Entre jogos razoáveis e vislumbres de um time campeão do mundo, pesou no campo a falta de um ciclo com rivais e torneios mais fortes, rolou despreparo para ganhar este mundial, uma pena.
Infelizmente Argentina:
Eles ganharam, bom trabalho de time focado em um jogador, destaques que eu nem faço questão de citar. “Ay Messi” para alegria das fanzokas deles, ta aí que o homem ganhou a copa jogando bem, são fatos sem contestação. Só não vem com o papo de melhor da história, pode igualar Maradona e se firmar no top 3, calma fã do futebol moderno.
Europeus:
França: Bom trabalho do Deschamps, faltou humildade de amassar a argentina na final, e Mbappe que toda falta de noção se contrasta com a bola que jogou para ser artilheiro com 8 gols.
Croácia: Tinha uma tática, um foco e no final chegaram ao terceiro lugar com o trabalho preciso do Dalic, boa geração que vai embora daqui a 4 anos.
Holanda: Time novo e que foi até bem, surpreendeu com Gakpo, Dumfries numa copa para esquecer outros vexames, pode construir num novo ciclo.
Alemanha: Deixe sua risada de vingança, queda na primeira fase.
Espanha e Portugal: Decepção com tons diferentes, os hispânicos falharam com time jovem e os portugas tinham CR7, Bruno Fernandes e João Felix, derrotados pelo futebol e pelas polêmicas internas.
Abaixo disso nem vale a pena comentar.
Resto do mundo:
Marrocos: Campanha histórica, a flecha perfeita para um time Africano, é para ter orgulho de como conseguimos ver depois de 20 anos outros não europeu chegar tão longe, com a maioria ampla da torcida local.
Senegal: Foi sensação, teve bons momentos na louca fase de grupos, diversão garantida ao público.
Japão e Coréia do Sul: Vinte anos depois temos o prazer de reassistir dois asiáticos aprontando e que estiveram no mata mata.
Equador: Faltou pouco para o time ter ameaçado alguma coisa, Valencia e o seu esquadrão correram muito e tiveram seu holofote.
Catar: O bom time que se apresentou no inicio do ciclo de 2022 foi abatido pela pressão do torneio e caiu de forma vexatória, futebol que eles desenvolvem de forma decente poderia ter feito mais apesar de que não passaria da fase.
Pensamentos finais:
Doeu seja a melhor forma de dizer o que sentimos na copa do mundo, cada novo queridinho do público ocorria um desastre como os Marroquinos, japoneses, Senegaleses, Brasileiros e na final sobra a dura decisão de escolher entre França e Argentina, com motivos para detestar os dois times de cabo a rabo.
Bom nível técnico de jogo, boas partidas e com transmissões para lembrar depois na era do streaming. Independente de onde foi disputado, tivemos emoção com zebras, favoritos caindo a rodo e uma ótima final (a qual estava mais neutro que detergente).
Sentimentos misturados de entender que perdemos a melhor chance de ganhar e ao mesmo tempo, justificou a lógica de times que jogaram melhor passarem, sabe é irônico saber que os deuses do futebol foram justos até demais (Ay Messi, bastava errar mais um pênalti e a Argentina continuava BI do mundo).
É isso, pessoal
Até 2026, Copa do mundo.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes