Jogador 2 Cabeças: o fator que separa o E-sports da regulação oficial
Olá pessoal
O tema de hoje é colocar mais um ponto de vista sobre a polêmica da declaração de Ana Moser, ministra dos esportes, e como se bem analisado temos um problema que não é uma questão nem para as empresas tanto quantos os pró players. Da definição de esporte ao modo como se administra o setor, o que parece pesar é uma defesa de quem não pediu por ajuda.
A analise mais justa é que em meio a uma sequência de frases que não expressaram bem esta diferença na entrevista, os esportes eletrônicos tem seu ponto de origem e função que qualificam ele para outros ministérios. Deste modo, iniciar a tratativa que caso de busca de apoio poderia recair aos ministérios relacionados a tecnologia e inovação (Estrutura), cultura (reconhecimento como tradição) e educacional (Inclusão digital e ensino de programação).
O maior problema é que pertencer a uma empresa privada pesa a não regulação, afinal tem dono e não precisa ser controlada para acesso público como o Futebol, pode ser praticado por qualquer um a qualquer hora. Importante ressaltar que tem o mesmo poder de ascensão social de esportes tradicionais e levar a uma carreira internacional, a única questão é que o governo ter que negociar com uma empresa que lucra e decide por si só é diferente de ter confederação, federação e liga de clubes respondendo a leis nacionais.
A visão de negócios é interessante, diversos categorias esportivas estão a margem da TV e Rádio porque não gera um jogo que entretenha e gere audiência, entretanto os E-sports conseguem isso seja uma competição recente ou estreante, o fã de joguinho faz questão de consumir o competitivo. Isso seria o grande ponto de atração a outros ministérios, estruturar isso no Brasil em busca de atenção global e investimentos tecnológicos, em outras palavras seria baratear custos de equipamentos e por escala, o pc gamer ser mais acessível.
O nosso grande porém é que empresa grande nenhuma pediu por isso, apesar de grande apelo em diversos jogos competitivos, o Brasil é celeiro sem apoio nenhum público. Uma metáfora é que esta princesa não precisa de herói, é o caso aqui, mas é bacana levantar esta questão quando o exemplo que pode ser citado é que existe um setor do Governo Sul Coreano faz uma gestão do E-sports como um todo, certa parte do público gamer achou que poderia ser abraçado por um novo governo que não havia se posicionado a respeito.
Atleta e Pro Player vão continuar existindo, as tendências podem mudar e um dia, exigir regulação, porém, agora é a situação de manter caminhos paralelos. Profissionalismo todos tem e o que vai pesar é quanto ganha e como se estrutura, tem diversos esportes olímpicos que merecem atenção enquanto os competitivos sobrevivem temporada a temporada.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes