Noob Cronista #1 TLOU 2 e a morte do protagonista

 


      Olá, caros jogadores

     A estreia das crônicas sobre jogos se inspirou na narrativa mais dura e desafiadora ao público de grandes lançamentos, The Last of US PT II e a morte do protagonista Joel como o impulso da história de vingança/ ponto de vista/ moral. O mercado tanto quanto o consumidor estão preparados para entrar de cabeça em games que mexam com o coração gamer de forma tão surpreendente.

     O equilíbrio da tecnologia e do que é humano, a experiência de jogar se torna afetivo e não robótica como a Ideia de maquina pode sugerir. O entretenimento eletrônico como a copia dos mundos em que todos querem tocar e viver, talvez o futuro do segmentos seja a capacidade de fazer rir e chorar ?

     Voltamos a Joel, protagonista de um jogo de sobrevivência/horror, a construção de um pai que se forma de um meio do caos e retorna a própria paternidade. O processo de adoção de via dupla, a garota que aceita o homem e vice versa, isso é bem peculiar no mundo gamer onde a maioria das relações aparece pronta e o que vimos são personagens de morais decididas (Bem ou mal). Seria o caso de Joel, o homem consumido pela guerra e caminhou a escuridão?

     A coragem de destruir para construir, o diretor e roteirista Neil Druckmann fez o que outras franquias não fariam: usar a morte para punir o “lado bom” da sua história. A queda do herói tradicional e também sugerir uma nova visão que justifique todo ato tem consequências, mesmo sendo uma ação impensada.

     Somos nós os olhos do juiz ou enganados sobre o que queremos ver, difícil ser confrontado com a noção de ser manipulado com a ordem dos fatos. Afinal o revanchismo cega os olhos de Abby e Ellie não são iguais, uma resposta a uma história que não se conhece e outro lembrança do mundo antigo: Olho por olho e dente por dente. O final do jogo nos diz sobre o que vai sobrar depois da vingança, o vazio de uma luta sem vencedor que traz mais ressentimento.

Morto, continua morto após sua vingança

Nenhuma culpa ou raiva se desfaz

Tornar um ciclo infinito se a violência não parar.

     Ellie é humana, qualquer um se torna o vilão após uma tragédia, é natural. A capacidade de mergulhar no ódio para uma busca por meio extremos reflete na cena final onde ela percebe que apesar de conseguir uma luta por vingança, não sobrou nada depois da jornada.

    Abby carrega o significado do luto e recomeço, um passo a mais do que Ellie, depois de aceitar a morte e seguir em frente. Ressignificar a vida tende a ser duro, o que vai nos resgatar é o sentimento primordial da empatia, esse é o final da personagem.

      O triangulo Joel, Ellie e Abby refletem o ciclo de violência de crime, ódio e vingança, a narrativa mais sintomática de um mundo tomado pela violência. A pergunta que eu finalizo este texto é existe escapatória do instinto violento do Homem em meio as nossas próprias batalhas? 

      É isso, pessoal

      Até a próxima


 

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