FHM #157: FIFA, premiação e controversas.
Olá pessoal
O tema de hoje é a FIFA, entidade que entregou seu prêmio essa semana e acumula com a polêmica da Copa do Qatar, além de histórico de corrupção e uma visão pouco abrangente sobre a evolução do futebol no mundo. Desde a separação do prêmio para o melhor do mundo e outros vencedores de cada temporada com a ex parceira France Football, o cenário para acusações de injustiça e modelo de votação questionável onde o interesse comercial em certas vitórias faz se valer sobre a questão técnica e analise coerente da temporada onde se aplica a premiação.
A noite vencedora dos argentinos no prêmio teve um peso e duas medidas, seguindo a coerência do período que foi proposto ser analisado (18 meses - 6/21 até12/22) é justo falar que a Copa 2022 teve seu grande impacto, garantindo o sétimo troféu de Messi, melhor goleiro para E. Martinez, enfim a "tradição" de alguns vencedores fazerem a rapa. O ponto que atrapalha qualquer leitura desta premiação no futuro com o tom de justiça é o jeitinho da FIFA de não perder o Hype do seu maior torneio, esticando em 6 meses a validade das atuações individuais, seguindo a praxe de que acompanha a temporada europeia (Julho a Julho) e não o conceito de Janeiro a dezembro que era adotado pela France Football até 2021. A entidade teve que mudar o seu próprio critério desde 2016 para acomodar o mundial e não perder a chance de premiar os campeões do torneio.
Criando outro problema, afinal como o prêmio de 2023 vai analisar meia temporada ou outra extensão de período de atuações individuais, tornando confuso o processo de votação, este tema de outras polêmicas. Deixando de lado questões de individualidades, outro tópico recente é que apesar do sucesso do mundial Qatari, as pessoas questionam a entidade ter vendido o torneio e não poder fazer a aplicação no período correto, sabendo que o mundo árabe sofre com as altas temperaturas e dificuldade naturais de territórios secos e desérticos. Erros interligados na gestão Infantino que se diz renovadora e tem rastros de tempos mais antigos e sujos da entidade.
Votação é outro ponto que se questiona, apesar de um grau de autoridade com Jornalistas, Capitães, técnicos e voto popular, além da seleção ser eleita com o voto dos jogadores profissionais ligados a entidade pelo FIFpro, vale questionar o voto automático e se de fato quem vota tem capacidade de analise, levando em conta que há jogadores que não assistem o próprio esporte, torcedores alienados de noticias internacionais e corporativismo em questão. Dentro de um geral, o produto final tende a ser algo parcialmente justo e entretanto, comete muitos injustiças com jogadores de ligas menos fortes que podem não entrar na lista de 30, 50 sem um grande apoio massivo de um técnico de seleção, capitão, isso é pode favorecer colocar alguém por amizade ou interesse econômico.
Falando em tom mais pessoal,a premiação não vai se descredibilizar totalmente e como os torcedores vão abraçar o resultado, o meu grande X da questão é possível afirmar que fulano foi o melhor do mundo se existem tantos poréns como o peso de levar em conta apenas o formato europeu de temporada, votos viciados como aconteceu na Era CR7xMessi e a noção que nenhum Latino Americano, Asiático e Africano tem chance de entrar na lista dos melhores pelo recorte se ater a metade de cada temporada que ele disputar. Seria isso o sinal que a Europa volta a fechar somente para si mesmo, afinal o jogador entra no molde de lá e depois pode se candidatar a melhor do mundo ou a FIFA se diz democrática e não vai permitir que um Brasileiro que jogue no Brasil se destaque a entrar no top 100 do mundo.
É Isso, pessoal
Até a próxima
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