Jogador 2 cabeças: As jogadoras estão presentes.



       Olá pessoal

     O tema de hoje é o mundo das mulheres nos video games e E-sports, cercado do mesmo problema social do machismo estrutural que envolve acessos e oportunidades de trabalho, a luta parece merecer reconhecimento por vitórias importantes e a tendência que pode indicar o futuro mais seguro para cada jogadora casual, Pro player, profissional e executiva; Todo o competitivo grande tem seu torneio feminino, por mais que pequeno ou pouco visto. 

      A necessidade de rever os seus conceitos, de tempos em tempos, faz com que apesar do machismo do Nerd oitentista que via na mulher com olhar de preconceito ao interesse nesse tais consoles de mesas, fliperamas e os joguinhos. As mulheres Geeks, Nerds que cresceram com o estereótipos a lidar sobre como elas não deviam jogar ou eram piores por influência do sexismo, todo tipo de absurdo que vai colocando o passado como um tempo sombrio no entretenimento virtual. Hoje são a maioria do público que joga, há mais mulheres jogando que homens em número geral e falando da massa que vai do casual ao competitivo, temos um novo cenário que video game e E-sports são os favoritos dos dois gêneros. 

      O mundo pode ter mudado, as empresas responsáveis pelos jogos tem feito mais esforços para dar espaço ao seu público feminino quando propõem categorias femininas e masculinas em seus torneios, o que não pode ser controlado é o tipo de reação da comunidade ou jogadores que vão carregar preconceitos enraizados nas próprias ideias. A realidade é dura para a Streamer ou jogadora casual que tem claramente o perfil de personagem feminino e pode sofrer ataques por isso, o meio em que pelo anonimato as pessoas se tornam tóxicas ou malvadas, isso é sempre questão sobre como a gente devia educar um jovem a saber conviver com a diversidade, tirando isso temos várias pro players reconhecidas nos seus jogos, mostrando capacidade de sustentar atenção no crescimento delas. 

      Passo a passo, o fato de resistir a todo o preconceito e ainda constituir as ligas femininas, guildas femininas e elas continuarem jogando, torna um processo que por mais que árduo são as sementes do futuro onde o sexo vai pesar menos que o nível de habilidade, afinal nos games podemos ser qualquer boneco seja homem, mulher, trans, robô, vampiro e até cabra. O poder ainda vai ser dividido, estando online todo mundo pode jogar e precisamos tirar da cabeça o que nos separa e focar o que nos une, o gosto por jogar, competir. 

        As jogadoras estão vivas, dando respawn, acertando critica hits e ultras, dando capa e HS, Plantando a bomba e tendo estratégias vencedoras. Já passou da hora de negar o óbvio que é o mundo dos jogos é tão delas quanto nosso, basta adicionar o player 2. 


        É isso, pessoal

       Até a próxima. 



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