Crônica da semana: Vida de índio

       Olá pessoal

     O tema da semana se encerra com um breve texto sobre os aspectos da vida do índio, reclusos ou inclusos como parte do Brasil, temos a dificuldade de enxergar ele como um ponto do presente. A situação é que eles, os povos indígenas, estão colocados no meio de um caminho da vida como ela é hoje e as tradições deles que permitem viver da floresta, dentro do ideal seria dar condição para sustentabilidade do viver deles que explora de forma saudável a natureza a sua volta, além de intervenção de fora como necessário, o grande X da questão é que o alvo de quem invade é tomar floresta, agua e comida das tribos. 

        A cultura dos povos originários do Brasil é importante pois remonta um país sem nome de Brasil, chamado de Pindorama, onde inúmeras tribos ocupavam da faixa litorânea e dentro do continente com línguas, mitos e divisões territoriais próprias. Este pode ser chamado o grande passado dos índios que como outros grupos ancestrais tem cultura oral, passado de geração em geração com o hábito de escuta que perpassa a coletividade indígena, isso vai relacionar como é cruel o projeto de apagamento da visão histórica deles e sobrepor com uma visão do homem branco para os registros. A vontade de colocar uma imagem de que o indígena como o passado da terra surge do problema do sistema político e econômico que é o estilo de vida na tribo não é capitalista, apenas de sobrevivência sem fetiche de mercado. 

        O que torna o índio como presente e vivo neste país que vivemos, a recusa dele em desistir ou desaparecer, parece cruel falar isso, porém o incomodo com povos que não usam armas de fogo, não se compram com dinheiro e nem tem interesses econômicos, é tanto que tentam silenciar e ignorar o fato que eles precisam de mais terras para poder sair do meio urbano e ter como praticar o seu jeito de viver. O susto do cidadão médio ao entender que cinco séculos de convivência (forçada ou não) fez com que a mitificação de indígenas pelados, sem falar português e que não entende de política ou sociedade, já foi e que a figura atual esta vestida, saber usar rede social e procura passa o recado que existe, para que mais gente defenda os direitos deles de existir na floresta ou fora dela. Como qualquer outra minoria, o objetivo é sobreviver para continuar com a sua própria história, é estranho perceber que tem gente que vai achar tribos modernas e luta por dignidade por via política, uma invenção ou uma sombra do passado. 

       Nós, tal qual sociedade no século 21, estamos longe de civilidade e cidadania quando pouco sabemos sobre as lutas dos povos indígenas, apoiar a possibilidade de uma vida alternativa e que tem uma cultura diferente da nossa e que influência a nossa cultura com nomes, hábitos e pensamentos vindos destes índios que estão ameaçados sobre a ganancia sobre terra. O modo como o homem branco quer destruir a sociedade indígena parece como ela faz com os negros, assim entender que o foco deles é colonizar, em vez de cuidar e conviver, diversos conhecimentos da floresta salvam e enriquecem a indústria nacional, e na contramão, a gente não defende nem índio, nem a terra que sempre foi deles. 

      É isso, pessoal

      Até a próxima

   


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