FHM #162: É a hora da copa do mundo feminina
O tema de hoje é especial, vamos para este texto de aquecimento do maior torneio de seleções feminino do mundo, a tão sonhada copa do mundo é o desejo da seleção Brasileira de Pia Sundhage que vai enfrentar diversas favoritas com a seleção que mistura estreantes e veteranas após um bom ciclo desde 2019. Vamos falar sobre as características do torneio que agora é maior, mais transmitido e que pode ser o marco mundial da categoria, desde horários dos jogos que parecerão com a histórica copa de 2002 e das forças que se enfrentam no torneio.
Como chegar a seleção Brasileira ?As Brasileiras tem o domínio regional, começando a ter campeonatos maiores teve efeito nas convocações de atletas de clubes brasileiros como a presença de craques que estavam na edição anterior jogando no Brasil. O trabalho da Sueca Pia Sundhage trouxe mais solidez na forma de jogar, antes a ideia de exercer mais de uma função era mais comum, existe um esquema tático que sabe colocar os talentos nas suas posições como o ataque rápido, boas definidoras, e no banco temos a Marta que no fim de carreira dá muita experiência as companheiras.
Longe do favoritismo, as seleções europeias tem mais força e tradição na organização dos campeonatos e a sombra de EUA, Japão que já foi campeã e os time da Oceania: Austrália e Nova Zelândia jogam em casa e tem a sua torcida. O Brasil segue na faixa de pode surpreender e com o peso de ter boas jogadoras que também estão nos maiores liga europeias, tem algum respeito, porém corre por fora.
Horários:
As condições de fuso de 13 horas a frente do horário de Brasília, viveremos a condição da copa no leste asiático: Japão/Coreia, os jogos ocorrem de madrugada variando na faixa de 1:30 as 5:30 da manhã; Jogos da 7 e 8 da manha e os mais cedo que passarão as 10,11 da noite. Quer dizer que acompanhar isso vai ser a base de inversão dos horários acordados e de olho no alarme, mas tudo vale em nome do futebol.
O maior torneio até hoje:
Na onda de expansão de seleções que vão disputar a copa, migrou-se dos 24 para 32 seleções nacionais, possibilitando estreantes na Copa do Mundo Feminina de 2023. Isso igualou ao modelo anterior e de diversas copas masculinas que é o já conhecido 32 com 8 grupos. O impacto disso é que com mais visibilidade, finalmente o Brasil tem uniforme próprio para esta edição, e o termo mundial significa que a expectativa é ter uma audiência maior do que a anterior.
O grupo do Brasil:
As adversárias do Brasil no Grupo F são França, Jamaica e Panamá, a competição mais dura é claro com a forte Francesas em crise com a federação vem desfalcadas, mas não dá para subestimas as Les Bleus, as outras duas são times que dá para competir e buscar uma classificação mais tranquila.
Outros Grupos:- As NorteAmericanas estão no grupo E
- As Australianas estão no B com o Canada
- As Inglesas estão no D
- As Alemãs estão no H
- As outras donas da casa, Nova Zelândia esta no A
O que esperar:
Um bom nível técnico, as seleções fortes continuam em desenvolvimento e o ciclo atual revelou mundialmente times com Vietnã que foi bem nas suas competições, Canadá como segundo time da América do norte e a natural evolução do futebol africano. O torneio tem rivalidades já na fase de grupo, e sem um favorito disparado pode ser um atrativo se o título pode voltar aos EUA, manter-se na Europa ou o título mundial viajar a um outro continente, afinal o Brasil esta mais competitivo do que em 2019, com mais estrutura, mesmo que caia no mata mata, temos muitos aprendizados para tirar deste mundial.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Grato , blog 2 cabeças viajantes