Jogador 2 Cabeças: Monopólio e o medo da exclusividade
Olá pessoal
O nosso assunto hoje é bem complexo, o grande x da questão da venda da Activision Blizzard é o equilíbrio do mercado e como isso impactará a vida do consumidor após conclusão do processo, a Microsoft tem interesses próprios nas propriedades que tem direito no pacote, e mercados que irá acessar. Entretanto vamos ressaltar dois pontos que são o medo dos órgãos reguladores de mercado é a questão do monopólio de setor e a rixa de exclusividades que vira uma dança das cadeiras a cada movimento de compra de estúdio seja pela Conglomerado da Playstation ou do Xbox, os dois temas reverberam na forma que consumimos ou não estes títulos massivos.
A respeito de monopólio se define assim pelo dicionário Oxford- privilégio legal, ou de fato, que possui uma pessoa, uma empresa ou um governo de fabricar ou vender certas coisas, de explorar determinados serviços, de ocupar certos cargos. -, trabalhando com isso, o que se pode dizer é que a Microsoft tem nas mãos a produção, distribuição de títulos e o poder de escolha de liberar suas propriedades futuras de sair ou não para seus concorrentes. Este ponto que se encontra o mercado de jogos eletrônicos é o limite do modelo atual de estúdios grandes e concentração via holdings de suas franquias, a maioria dos estúdios não se sustenta sozinho e aceita ser comprado por empresas maiores para continuar funcionando, assim temos o panorama que algum dos lados seja Sony ou Microsoft poderia tomar a frente e comprar uma gigante do mercado causando o fim da concorrência em algum mercado.
O debate da exclusividade é menos difícil de estudar, a opção por garantir por um tempo ou para sempre que este jogo vai ser acesso de um jogador de console específico. A grande percursora é a Sony que nos últimos tem colocado esse selo nos seus maiores lançamentos, incentivando a venda casada do jogo e do console da atual geração, uma postura de quem sabe que briga com outro conglomerado que tem suas estratégias de mercado. O problema da expansão desta questão é o número de jogos que saem exclusivos afete o modo como o público acessaria títulos tradicionalmente Triple Party (Saem para todos os consoles e PC).
A conjunção de fatores para se pensar desta crise é que estamos num trem desgovernado, caminhando para pequenos monopólios por setor e repensando se o modelo de venda aberta a todos os consoles e plataformas vai ser uma realidade se o ritmo de fusões e aquisições seguir. Isso pensando o mundo ocidental e sua disputa de mercado que leva até as últimas consequências, o que podemos esperar é que se a postura ética da Microsoft leva o mercado para um lado de ainda valorizar a competição ou obrigar a Sony a ser mais agressiva que seu concorrente.
Sobre exclusividade, o modelo de plataforma fechada é um fator que esta afetando as vendas e existência dos pequenos e médios estúdios que obriga a aceitar estar disponível no período de maior holofote que é o lançamento, ressaltando que parte dos estúdios podem fazer parte dos conglomerados, e o problema é que os independentes perdem dinheiro com o modelo do Game Pass e isso se replica em algum grau nas plataformas concorrentes. Enfim é como cortar a chance de outra empresa de jogos querer crescer no mercado.
O mérito da questão é que o consumidor, a mídia espera para ver o jogo de xadrez terminar para entender se tudo isso que ocorre é para o bem ou mal da indústria de jogos eletrônicos, já passou da posse de estúdios e franquias para haverá ética e concorrência nos próximos anos. Tudo é sobre quem consegue driblar a crise financeira, momentos como esse marcam o modo essas cabeças do mercado pensam e agem.
É isso, pessoal
Até a próxima
"monopólio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/monop%C3%B3lio.
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"monopólio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/monop%C3%B3lio.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes