Resenhas 2 Cabeças: Perdida (2023)

 


   Olá pessoal

  O amor é um tema que não sai de moda, a hora da nossa versão de uma adaptação grande de um best seller nacional com os traços do clichês do romance com um toque de magia. Carina Rissi já tem sete livros na série e o primeiro foi trazido para as telonas pela Disney com um elenco jovem e destacado, boas escolhas para cativar o público que tem a rara oportunidade de aproveitar de uma trama que flerta entre realidade e o lúdico.

   O modo como eu vi esse filme é ser surpreendido, para um lado muito positivo que uma produção nacional de qualidade e que tinha entregar toda a expectativa de uma fanbase dos livros e de todo um outro público que viu a divulgação e não conhecia a obra.  As minhas baixas expectativas foram um ponto de partida que me fez conseguir gostar mais da experiência do cinema e de como os aspectos técnicos como som, ambiente e outros fazem parte da imersão para o longa que conta com o tema de conto de fadas urbano.

    O que mais me encantou é que toda história de amor que se conta nestes grandes cenários românticos tem esse peso de criar esse lugar onde tudo pode acontecer. A suspensão de descrença, ser levado em uma viagem para outro lugar e entrar dentro da narrativa, trabalho bem feito de elementos colocados nos seus lugares, assim o fato de ser longo parece ser um pequeno detalhe.   O ponto que eu quero deixar claro é que o filme é visualmente maravilhoso, as tomadas dos campos, a locação da propriedade tem um bom design de produção e o contraste entre passado e presente.

   O ritmo da trama nos seus três atos é agradável, talvez uma transição para a volta ao tempo de agora longa, podendo ser o fato de um romance que foque muito descritivo. Isso é um defeito muito pequeno, a noção que a expectativa serve para valorizar o grande final, o típico do casal se encontrando e aquela explosão de amor. Para quem for assistir no streaming, aproveite e veja no seu ritmo natural, a experiência é ter os grandes picos da trama.

    O cinema nacional tem avançado muito, este longa é uma prova que foi um trabalho muito minucioso para produzir um mundo vitoriano do século 19, gostei dos detalhes e como a presença de uma pessoa contemporânea reage no espaço e comportamento. Visto isso por uma visão feminina, uma construção de estranheza e deslocamento, enfim como Barbie é um produto com um público alvo que não sou eu, mas eu gostei de tudo.

     Outro ponto é o elenco, escolhas boas que estão em alta e trabalhando em grandes produções como Netflix, Globoplay. Destacando os protagonistas Giovanna Griggio (Rebelde, As fives) e Bruno Montaleone (De volta aos 15) que fazem um belo casal, acompanhados de Nathália falcão (Desalma) e Bia Arantes (Cinema e TV). A atuação em geral é boa, manter o telespectador encantado no prisma da magia requer certo carisma, bons coadjuvantes como Luciana Paes como a fada madrinha estranha, o tio e sobrinho feitos por Helio de la peña e Sergio Malheiros.

    Ligando os pontos, “Perdida” é um bom filme em aspecto técnico e narrativo, afinal, a própria autora trabalhou no roteiro e isso faz diferença. No segundo ponto é que para um fã de filmes do gênero Romance, do clichê amoroso que é grandioso vai adorar o filme, constroem do início ao fim para um grande casalzão nos morros uivantes, ao fundo com o sol brilhando no céu infinito e o final de arrepiar. 

Ficha técnica:

Filmland Productions/Star Originals - Disney 

 Direção: Katherine Chediak Putnam/ Dean Law/ Luiza Shelling Tubaldini 

Roteiro: Carina Rissi (autora/adaptação)/ Karol Bueno/ Katherine Chediak Putnam/ Luiza Shelling Tubaldini

     É isso, pessoal

      Até a próxima.


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