Crônica da semana: artistas e familias
O caso mais recente de família x Artistas no Brasil nos lembra que o estimulo de grana em empresa familiar explorando uma "galinha de ovos dourados" e como naturalmente o artista, aquele que faz a arte, vai querer sua autonomia. A inversão de carreira e motivação, geralmente nos motivamos a entrar na carreira para nos satisfazer do êxito, e no caso de diversos atores, cantores e músicos que a carreira começa e depois os seus agentes tem que motiva-los a continuar, o medo de perder os contratos e o potencial financeiro de diversos acordos, é como uma prisão sem paredes por fazer o que se tem talento.
O status de entidade infalível, a Família tem sua provação quando o fato de uma atividade envolve uma empresa familiar e tem que funcionar no limiar da coerção e na visão do adulto contra a vontade do real artista. Poucos casos existem de relações de sucesso, geralmente com crianças e adolescentes na mídia e que algum momento tem o natural ímpeto de separação, onde o fato de não conseguir separar a função de pais de empresário pensando no lucro. Atualmente estamos falando de Larissa Manoela e Bruna Marquezine, e no passado de Jordy, Mackauly Calkin, Michael Jackson, Jennette Mccurdy e a lista vai longe.
O dilema de entregar o filho(a) para um estranho e deixar sua carreira na mão dele, ou se arriscar a ter família estruturalmente destruída pela rixas da grana, esse é o ponto sobre fazer o que a gente gosta dar muito retorno e as pessoas como humanas acharem que podem multiplicar pensando que faz bem e no final criar uma grande exploração de artista que não tem opção de parar. Nunca vai ser uma resposta óbvia, há casos que pais são responsáveis e outros que parecem ter tendências de deus com os outros querendo controle.
A vida como ela é- diria o Nelson Rodrigues- a questão que onde haver talento, vai ter alguém de olho na forma de explorar o potencial como tratam uma mina de carvão, um poço de petróleo. O capitalismo cega as pessoas sobre suas perspectivas e o que um artista quer fazer com sua arte, de certa forma não é um voto de pobreza saber tocar, cantar, escrever e atuar, depende de onde se quer chegar com tudo isso.
É isso, pessoal
Até a próxima.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes