Culturapop em analise #85: Cinema e o entretenimento caro

   Olá pessoal 

   O tema de hoje é falar sobre a crise do cinema como indústria e como ter acesso a entretenimento de qualidade ficou menos acessível a maior parte das pessoas ao redor do mundo. Na história das crises econômicas, o primeiro sacrifício é para de se divertir, o que acontece com o mundo pós covid é basicamente isso, a idas ao cinema ou teatro ficam para depois pois, tem que se pagar as contas do dia a dia, ter a grana do almoço e para pagar a passagem do trabalho. 

   O evento BarbieHaimer levantou a questão de cinemas vazios por um longo tempo, bilheterias abaixo do esperado e como apenas nesta disputa de filmes opostos foi capaz de gerar comoção para encher de novo as salas com o público que embarcou no Hype depois de 4 anos deste o último pico com Vingadores Ultimato. O prospecto anterior era que mesmo as grandes franquias seguiam falhando na hora de chamar seus fãs para ir assistir seus filmes, a competição com o streaming ou o medo de aglomerações atrapalhavam, o problema no geral foi a queda de receitas. 

    Vamos examinar um dos problemas, afinal a pandemia é assunto já batido, a questão de como a falta de grana do consumidor comum tem espelhado o efeito de tornar luxo o que poderia ser de acesso comum, cada saída tem custado para comer, se divertir e ainda com a instabilidades dos empregos. A relação com entretenimento e habito popular é o que sempre moveu a indústria, o ponto de tensão é que com mais novidades tecnológicas, fica naturalmente mais caro ter a manutenção do serviço e assim repassando a outra ponta da relação de consumo. 

    Em outras palavras, depende muito do produto e da confiança do público para que um filme seja a opção de gasto em relação a esperar a chegada no streaming ou trocada por um jantar especial e caro. O ser humano não vive sem arte, o problema é ter que escolher porque salários não tem o poder de consumo para pagar o básico e ainda separar para colocar sua diversão minimamente dentro do cotidiano.

     A proposta deste texto é pensar que até as economias melhorarem de fato, apenas eventos grandes trarão público com ênfase para o cinema, o medo de gastar em um filme ruim ou em uma cultura individualista que as pessoas não sabem se portar no espaço. O hábito gostoso de assistir um filme, ver uma sala cheia e como a experiência coletiva pode voltar, espero que volte para que as pessoas reaprendam como é importante esses espaço de convivência. 

   É isso, pessoal 

  Até a próxima 


 


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