Crônica da semana: A mudança de rota.
O tema de hoje é falar daqueles eventos que quebram a tua estabilidade, o seu caminho em linha reta e no final, serve para questionar que nem toda paz é um lugar confortável. A chegada de alguém, a partida de alguém, um novo método ou simplesmente se entediar do modo como fazemos as coisas; Qualquer coisa dessa lista é um fator para se ver a vida sob novo prisma e de que pode ocorrer um 180° do absolutamente nada como derrapar numa curva e acabar numa nova estrada.
Confesso que estava tudo sobre um ponto de controle até esta greve na USP, como uma grande luta externa te afeta como pessoa, e não dá para negar que incomoda mais agora perceber que certas estagnações ficam mais evidentes sobre uma luz maior. As questões de trabalho, do coração, da falta de perspectivas são incentivos para se mexer, talvez tentar algo novo seja o meio para continuar vivendo, sem esquecer do passado, mas admitir que algo possa mudar.
O mundo não é o mesmo, nosso apego ao último checkpoint de tranquilidade é importante, porém a pergunta: E agora, josé?; Como vamos ser depois deste fato que mexeu com a vida de todo mundo, o que não é mais sustentável neste momento ? Muitas perguntas e as respostas você descobre tentando, vendo o que continua igual e o que parece datado, longe de ter uma validade em tudo, dá para ver as marcas de tempo em cada coisa que acumulamos.
Mudamos, talvez porque precisamos acompanhar o resto do mundo e possivelmente para não se entediar sendo o mesmo sujeito por tantas décadas. No geral, o mais importante de você sempre fica, o processo é mudar, renovar certas ideias e práticas como o sinal que a gente aprendeu ou foi forçado como o caso de gente mais velha resistente a mudança. O maior aprendizado do tempo é que de tempo em tempos, a necessidade de reinventar porque debaixo desta ponte, a água nunca é a mesma.
É isso, pessoal
Até a próxima
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes