Crônica das escolas #6: Professor, a ponta do iceberg.
Olá pessoal
O outro alvo do debate educacional, o professor como profissional e suas implicações desde a sua formação e na prática no chão da escola com suas limitações mostra os problemas do Estado como fornecedor do serviço educacional. A necessidade de dizer que criticar a parte mais frágil da equação, representa as falhas dos executivos do poder respingando nas pessoas desta parte do cotidiano escolar.
O professor é afetado por aumentos ou retiradas das verbas da educação, e quando os novos investimentos se concretizam, ele é cobrado para se adaptar a demanda de novidades que são de equipamentos e curriculares tanto quanto as fases de vacas magras se revelam na crise material e de ensino com poucos recursos que potenciam a queda de qualidade. O trabalho é continuo independente da situação e isso é problemático, isso toca as questões de salário e infraestrutura dos ambientes de sala de aula.
Outro ponto importante é a violência, a sociedade que fica ao redor da escola segue os mesmos parâmetros do terror que se instala nos discursos sociais. Estando na linha de frente do ensino, servem como um bode expiatório da raiva e frustração de muita gente, os ataques às instituições são um ponto da cultura do medo que reina sobre a desinformação e o direcionamento contra a educação na libertação da ignorância. As mentiras levam a querer censurar um programa educacional já reacionário de diversos governos.
O professor costuma ser o sinal que a escola esta falhando seja por influência do Estado ou externa, os primeiros a sofrer junto aos alunos, da direção e da degradação do prédio. A responsabilidade fica toda nas costas do educador, o chavão de respeito ao formador de pessoa só vale enquanto tá tudo bem; na crise ideológica, vira inimigo do religioso ou do radical de direita que distorce a realidade.
É isso, ai.
Até a próxima, pessoal.
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Se expressem , gritem , cornetem , comentem
Grato , blog 2 cabeças viajantes